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Em reunião na semana passada sobre a formação de uma federação partidária, líderes de PSOL e Rede do Acre estão estabelecendo “consensos” para formar discurso único. A proposta, uma nova forma de coligação, vem atenuar as cláusulas de barreira, que visava acabar com os partidos de aluguel, mas acabou acertando em cheio os partidos de esquerda. Mesmo sendo considerado pequeno, o PSOL nunca foi ameaçado pela restrição.
A federação partidária prevê, em linhas gerais, que duas ou mais legendas se unam durante o período eleitoral e mantenham a parceria por no mínimo quatro anos. Com isso, as siglas parceiras passam a ser tratadas como uma só. Precisam, por exemplo, estar juntas na disputa presidencial, em todas as candidaturas estaduais e também nas atuações na Câmara dos Deputados e no Senado.
“Estamos num estágio bem avançado e, com certeza, sairemos muito mais fortalecidos”, assim concebe o presidente do PSOL, Waldir França, que vislumbra eleger um deputado federal e outro estadual. “Em nível nacional, já estamos alinhados em 95%. Aqui no Acre, não encontramos nenhum empecilho para essa união”, assegurou o diretor de organização da Rede, Franklin Ingma, assegurando que será formada uma chapa completa para as eleições deste ano
