“Não tenho compromisso com o ilícito”, diz Rocha sobre acusação de ser responsável pelo inferno astral de Gladson Cameli

O vice-governador Major Rocha (PSL) enfrenta a narrativa que o coloca como responsável pelo “inferno astral” do governador Gladson Cameli (PP). Na postagem feita nesta quarta-feira (02), ele reagiu à uma nota na coluna do jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge que diz: “Na questão do vice Gladson está coberto de razão ao não aceitar pitaco de partidos sobre a escolha. Foi ouvir em 2018 e hoje vive um inferno astral” Veja Aqui

“Quando aceitei o convite para ser vice-governador não prometi a ninguém que abriria mão dos meus princípios, sendo omisso ou conivente com o ilícito. Penso que se tem alguém responsável por esse tal “inferno astral”, esse alguém é o próprio Gladson”.

Rocha assume o fato de ter feito quase três dezenas de denúncias de indícios de corrupção, algumas delas com prisões e devolução de recursos públicos já efetuadas. Outras que ainda estão em investigação: “Já disse qua não tenho compromisso com o ilícito”.

O vice-governador entretanto, esclarece que a investigação desencadeada pela Polícia Federal (Operação Ptolomeu) que culminou com mandados de busca e apreensão autorizados pelo STJ nas residências do governador, do pai e do irmão dele, além do Palácio do Governo e Casa Civil, não tem relação com ele ou com o cargo de vice-governador.

“A polícia Federal nunca me indiciou como chefe de organização criminosa, ou mesmo bateu na minha porta para cumprir mandados judiciais…Ninguém viu meu rosto, por quase um mês, sendo cotidianamente estampado nos principais noticiosos do Brasil. Essa vergonha também não é minha ou da minha família. Logo, nada tenho a ver com as dificuldades jurídicas e políticas que vive o governador….No direito e na vida, cada um responde pelos seus atos”.

Foto- O Juruá Em Tempo

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