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Se tivessem chegado três desembargadores a sessão teria sido suspensa para ouvi-los, diz Edvaldo em crítica a Nicolau que decidiu não receber as mães após o Pequeno Expediente

“Se tivessem chegado três desembargadores a sessão teria sido suspensa para ouvi-los no plenário desta casa, mas como querem evitar a discussão, deixam as mães das crianças que morreram no Pronto Socorro para o final da sessão. Põe as mães no plenário. Não existe nada mais importante que vidas”, disse o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB).

Magalhães sucedeu o deputado Luís Tchê (PDT) na tribuna do plenário. Tchê alegou que faltam medicamentos, inclusive dipirona, no mundo todo. Edvaldo lembrou que tem dipirona nas farmácias e que não se baseou em relatos de redes sociais: “escutei o medico dizendo que não tinha leito para colocar uma criança intubada. Imagine seu filho nessa situação, uma fila sem vaga de UTI enquanto  no Into tem um monte de leito de UTI fechada. A Secretaria de Saúde foi informada, não abriram leitos, foi preciso morrer 10 crianças, para só tomarem providência 15 dias depois. O nome disso é crime de responsabilidade, omissão de socorro do governo do estado“, disse Edvaldo Magalhães.

O parlamentar acrescentou ainda, em resposta ao colega Luís Tchê, que o problema pode ser mundial, mas é preciso resolver os problemas do estado. E informou ainda que não tem nem álcool 70 na urgência e emergência no Pronto Socorro.

“Tem horas em que é preciso pelo menos ofertar o ombro para essas mães, pelo menos demonstrar a nossa solidariedade”, lamentou Edvaldo.

Luis Tchê em aparte, informou que 8 vagas de UTI já foram liberadas. Edvaldo respondeu: “Com essa informação vossa excelência subscreve o que eu disse. Se tivessem aberto esses leitos de UTI 15 dias atrás, essas mortes poderiam ter sido evitadas.

Edvaldo alertou ainda que a Secretaria de Saúde passou dois anos fazendo compras sem licitação e na hora da emergência alega não poder comprar medicamentos sem licitação: “os órgãos de controle compreenderiam. Isso  é ausência de decisão politica para  atender uma necessidade anunciada pela Fiocruz no final de 2021”, concluiu.

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