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Contrato entre general Braga Netto e suspeito de matar presidente do Haiti está sob investigação

Contrato entre general Braga Netto e suspeito de mandar matar presidente do Haiti está sob investigação

O contrato de mais de R$ 40 milhões está sendo investigado num processo administrativo que corre no Governo Federal.

O acordo, firmado sem licitação com a empresa estadunidense CTU Security foi fechado em 2018, pelo Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, comandado pelo general Braga netto, atual ministro da Defesa.

No primeiro mês do governo Bolsonaro, o Executivo chegou a pagar R$ 35.944.456,10 à empresa. Três meses depois, no entanto, o pagamento foi cancelado e o contrato suspenso.

O prazo da investigação acaba na primeira semana de agosto. O caso corre em sigilo até que as investigações sejam finalizadas.

A dispensa de licitação para as compras do Gabinete de Intervenção foi um pedido de Braga Netto, feito em maio de 2018, ao Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão deu autorização, em junho daquele ano, para compras sem licitação.Leia Aqui

O presidente da CTU Security, Antonio Emmanuel Intriago Valera, ou Tony Intriago como é mais conhecido é investigado por participação no assassinato do presidente do Haiti Juvenel Moise dentro do palácio do governo, em 7 de julho. Veja Aqui

Investigações apontam que um grupo de mercenários colombianos foi contratado para executar o presidente haitiano. Leia Aqui

O Exército brasileiro ocupou o Haiti durante 13 anos, com um total de 30.378 militares e deixou um legado altamente questionado pelas cortes internacionais de Direitos Humanos que apontam violações que vão de estupros, repressão de manifestações, abuso de autoridade, interferência no processo eleitoral, dentre outros atos inaceitáveis amplamente documentados. Leia Aqui

O primeiro comandante da Minustah, força de ocupação do Haiti, foi o general Augusto Heleno ( junho de 2004 a setembro de 2005).

 

 

 

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