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A Costa Rica, país latino-americano, localizado na América Central, aboliu seu Exército em 1948. Sem forças armadas, mantém a imagem internacional de pacifismo e de estabilidade política.
Uma pesquisa da Universidade da Costa Rica (UCR), garante que o progresso foi alavancado pelo aumento do investimento social que foi possível após o fim dos gastos com a manutenção de um exército. O investimento social quintuplicou — passou de 2,6% do PIB para 13,4% — nos 25 anos posteriores à decisão implantada em 1948.
Os índices de bem-estar da Costa Rica estão acima da média latino-americana e podem ser explicados em parte pelo crescimento do investimento na educação e na saúde. Nos 25 após à desmilitarização, a Costa Rica elevou de 15% para 35% o investimento na educação e triplicou o número de escolas (2.610 em 1974). Também aumentou para 29% do PIB os recursos destinados à saúde e triplicou a porcentagem da seguridade social da população (66% em 1974).
O avanço na educação e na saúde, teve um impacto sobre a taxa de crescimento médio da economia, que foi de 1,33% do PIB antes de 1949 a 2,44% na segunda metade do século XX: “Nossos resultados fornecem evidências empíricas sólidas para afirmar que a abolição do Exército da Costa Rica contribuiu significativamente para o desenvolvimento a longo prazo do país”, diz o estudo. Leia Mais
Exército Brasileiro
O Exército brasileiro custou aos cofres públicos em 2020, em torno de R$ 114 bilhões. R$ 19,3 bilhões foram gastos apenas com as pensões das filhas de militares. Veja Aqui
Além disso os cerca 11 mil militares que ocupam funções civis, no atual governo brasileiro não podem ser julgados pela justiça comum, apenas pela justiça militar.
Os Colégios Militares são mantidos por verba do MEC que a repassa para o Ministério da Defesa que faz a distribuição para os colégios. Segundo dados do MEC, aluno de Colégio Militar custa três vezes mais que o estudante da escola comum. Os Colégios Militares têm apenas a administração militar, os professores são vinculados à Secretaria de Educação e são pagos pelas Secretarias Estaduais de Educação. De acordo com informações da SEE, 90% dos professores dos Colégios Militares no Acre são professores provisórios escolhidos pelas administrações dos colégios. Leia Mais
Durante a fase crítica da pandemia, estados e municípios pediram aos hospitais militares a disponibilização de leitos de UTI e de enfermaria para o tratamento de pacientes civis. As forças armadas negaram o compartilhamento apesar de haver vagas disponíveis em hospitais militares. Leia Aqui
O exército brasileiro foi criado no período de 1822 a 1824.Em quase 200 anos de existência formal, o exército brasileiro participou da Guerra Cisplatina (1825-1828), Guerra do Paraguai (1864 – 1870), Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) e Segunda Mundial (1939 – 1945).
Da última guerra para cá, há 76 anos, muita coisa mudou. Não temos ameaça militar externa ao Brasil; as guerras no século XXI são tecnológicas e o presidente do Brasil, bate continência para a bandeira dos Estados Unidos.
