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Incêndio

Prefeitura transfere alunos de escola do centro que foi condenada por laudo dos Bombeiros

A Escola Alexandre dos Santos Leitão, localizada no centro de Rio Branco, não oferece as mínimas condições de segurança para abrigar alunos em idade pré-escolar ou qualquer outra atividade com grande concentração de pessoas.

De acordo com laudo do Corpo de Bombeiros, além de não possuir equipamentos essenciais para a acessibilidade de cadeirantes e deficientes visuais, a edificação só possui um corredor de 20 metros de comprimento por 1,5 metro de largura para a evacuação em caso de incêndio, por exemplo. Por esta razão, a secretária municipal de Educação, Nabiha Bestene, está providenciando a transferência dos alunos e recomendando a construção de uma nova escola com o mesmo nome do homenageado, já que o prédio atual é de propriedade privada e, portanto, não pode receber investimento público para ser revitalizado.

Nabiha deixa claro, porém, que nenhuma família ficará desassistida, pois os alunos serão distribuídos entre a escola Menino Jesus, no centro, e as unidades estaduais mais próximas de suas casas, já que grande parte das crianças reside em bairros da periferia e já está apta para ingressarem no ensino fundamental. “O censo escolar indica que temos 210 alunos na escola Alexandre Leitão, mas 60 destes estão abrigados no anexo da Paróquia Santa Cruz, então restam 140. Destes, 55 concluíram o Pré I e vão para a Escola Menino Jesus. Os 85 restantes que concluíram o Pré II serão colocados nas escolas estaduais de seus bairros para iniciarem o Ensino Fundamental”, explica Nabiha

Incêndio

A secretária lembra esta é a alternativa mais viável no momento e é inadiável. De acordo com ela, a escola era do Estado e foi transferida após a municipalização da educação básica. “Em 2015 ouve um princípio de incêndio na loja Gazin, que fica ao lado da escola e, desde então, o Ministério Público vem cobrando providências. O laudo técnico do Corpo de Bombeiros não autoriza o prosseguimento e a Prefeitura não pode investir na readequação do prédio pois o imóvel pertence a uma loja maçônica, não é prédio do Município”, argumenta.

A secretária ressalta que está encaminhando farta documentação ao gabinete do prefeito e à Câmara dos Vereadores para expor suas razões. “É muito grande a responsabilidade que está sobre nós. Não queremos responder a processos criminais no futuro”, observou Nabiha. Segundo ela, em respeito à tradição da escola, a Prefeitura pode construir um prédio novo e preservar o nome de Alexandre Leitão.

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