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Coluna da Angélica-Gladson e Socorro: em nome da paz

1-The winner

O governador Gladson Cameli (PP) e a deputada federal Socorro Néri (PP) fizeram as pazes. Saíram do encontro sorridentes e de mãos dadas. Quem quiser que compre porque a história está longe do fim. Até onde a vista alcança a vingança se apresenta no horizonte. Tanto Gladson quanto Socorro são vingativos. Um vai tentar dar o troco no outro. Socorro Néri teve as asas cortadas em pleno voo. Ao vivo e em cores.  Gladson correu o risco de ser atropelado pelo trator Socorro Néri. A parlamentar traçou seus planos sem combinar com o comandante em chefe. Achou que já tinha tamanho para o confronto. Segundo o setor informal de notícias, ela não renunciou à presidência municipal do PP. Foi obrigada a renunciar. Renunciaram-na. As aparências foram salvas pela condução de seu fiel escudeiro Aberson Carvalho a presidência municipal do PP. Mas não dá para cantar vitória. Apesar de sobrarem dois deputados federais do PP, Gérlen Diniz está às voltas com a candidatura a prefeito de Sena Madureira e Zezinho Barbary andou dando uma “socorreada” na questão de Deda Amorim e Maria Antônia. Mais do que candidatos à presidência municipal do PP o que havia era uma gigantesca falta de opção.

2-Vitória de Pirro

A manutenção da candidatura de Alysson Bestene (PP), causa mais preocupação em grupos internos do partido do que tranquilidade pela definição. O temor do fiasco é escancarado. Quase uma crônica anunciada. Podem colocar Minoru Kinpara, Vanda Milani, os dois juntos de vice ou o PSDB inteiro que de nada vai adiantar.  Do que a candidatura de Alysson precisa é de um guindaste que o tire do atoleiro. O partido protagonista em todo o estado tem uma candidatura figurante na capital. O pobre Alysson chega na linha de largada desidratado. E parte bem grande da culpa desta situação é do governador. Ao fazer o jogo da indefinição que sempre faz, pode ter aprontado a derrota. A política é dinâmica. O que deu certo lá atrás pode não dar no contexto atual. Em tempo, Jorge Viana (PT), também jogou o jogo do puxa e encolhe em 2022. Prejudicou Jenilson Leite (PSB), mas morreu abraçado a ele. A lição é valiosa, governador. Seja como for, se vai encarar, boa sorte Alysson. Vai precisar.

3-Perdeu

Gladson cozinhou o senador Sérgio Petecão (PSD) em fogo lento por um tempão. Petecão aguardou pacientemente pela decisão sobre a candidatura de Alysson a quem apoiaria. Finalmente após uma conversa com Gladson, manifestou apoio a Marcus Alexandre (MDB), numa clara sinalização que o governador viria a seguir. Mas o barco deu uma guinada e Petecão foi sozinho. Pelo menos por enquanto. Gladson ficou com Alysson. Petecão que queria ir para onde Gladson fosse, acabou indo para o lado contrário. Olhos atentos observam que definição mesmo só depois da contagem dos votos porque alianças se fazem e desfazem até o registro das candidaturas em meados do mês de agosto. E mesmo com a candidatura registrada o candidato ainda pode renunciar.  Portanto, muito balseiro ainda deve passar por debaixo desta ponte.

4-Cansaram

Pelo jeito os bolsonaristas cansaram. A exaustiva guerra que os mobiliza mental e emocionalmente desde 2018 vem dando mostras de esgotamento. Principalmente depois que Silas Malafaia assumiu o comando. Foram duas manifestações em menos de dois meses. E quem delas participa já percebeu que manifestações não mudam nada. As investigações continuam. Independente da gritaria nos palanques. A tendência é o apoio diminuir cada vez mais. O povo tem mais em que pensar. Está mais preocupado com trabalho, saúde e segurança, do que fazer parte de um engodo golpista. E mentalmente exausto da guerra constante. A ficha começa a cair. Boa parte dos que apoiaram Jair Bolsonaro (PL), começam a entender que não importa a cor do gato, desde que cace o rato. O que é o correto. Não importa a qual ideologia o presidente diz ser fiel. Importa é os benefícios que traz para o país. Para a vida dos milhões de brasileiros. Resumo da ópera: o bolsonarismo está ficando chato até para os bolsonaristas. Daqui a pouco apenas os velhinhos que não tem mais o que fazer além de se intoxicar com fake news nos grupos de whatsapp vão se fantasiar de jogadores da seleção brasileira de futebol e embarcar na fantasia de soldados de uma grande causa. Os demais vão aos poucos entendendo que a grande causa não passa de projeto de poder autoritário que só compensa aos muito próximos de Bolsonaro.  Pouco mais de 30 mil pessoas num domingo, na praia de Copacabana é uma evidência disso.

5-Pântano

O vale tudo de alguns parlamentares acreanos para aparecer e ser comentado evidencia o despreparo dos eleitores que elegem representantes com altos índices de déficits de qualidade. A fauna do nosso pântano parlamentar é diversificada. Um imita um morto em cadeira de rodas. Outro chama uma Universidade listada no ranking das melhores do mundo de “instituição nojenta e desacreditada”. Outro ainda, faz manchete de uma reversão de vasectomia. Três exemplos de fatos que não melhoram em nada a vidinha de seus eleitores responsáveis por mantê-los em mandatos e por pagar pelos privilégios deles. Olhos atentos observam que ou se muda o eleitor ou o pântano continuará ativo.  Observação: pântanos são locais onde se criam monstros. Pelo menos na ficção.

6-Registro

Leitor atento comenta: “você já imaginou se esse episódio da carne estragada e de péssima qualidade fosse em uma escola municipal? Bocalom seria execrado”. Fato. Parece que a imunidade à salmonella só é disponibilizada na rede estadual de Saúde.  Feito o registro.

7-Boca, o destemido

O prefeito Tião Bocalom (PL) perdeu o timing ou nunca o teve? O nobre anunciou uma viagem para conhecer o aproveitamento de lixo. Em Santa Catarina. Estado que teve 18 prefeitos presos só neste ano. Por corrupção envolvendo o lixo. Leitor atento comenta: “Imagino a cena: Bocalom chegando em Santa Catarina, com seu crachá de “Prefeito Sustentável”, pronto para absorver todo o conhecimento sobre reciclagem e compostagem. Enquanto isso, os outros prefeitos estão presos. Que timing perfeito!”. Cá entre nós, esta compostagem só tem chance de dar liga em sonho de uma noite na prefeitura de Rio Branco. Afinal, as viagens do Bocalom só servem para alimentar os sonhos dele. E o pesadelo da população que fica esperando por ônibus elétricos enquanto anda em sucata. Dentre outros. A cada viagem, um delírio. Mas o povo não embarca no bonde do delírio. Só quer o básico bem feito: ruas trafegáveis, sistema público de transporte que funcione, cidade limpa, creches,  Saúde e Educação bem cuidadas. Não anuncie caviar para quem só quer arroz com feijão bem feito. Fica a dica.

8-Brasileiros e brasileiros

Muitos brasileiros se alistaram às forças mercenárias pagas para lutar pela Ucrânia. Alguns morreram no campo de batalha. Apenas dois brasileiros integram a Flotilha da Liberdade que vai levar comida e medicamentos para os palestinos. Tiago Ávila e Fellipe Lopes são os brasileiros que junto com voluntários dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, num total de 30 países, estão na missão humanitária. Mais de mil voluntários em três barcos carregados de doações que vão tentar furar o bloqueio de Israel que impede a chegada de comida para os palestinos. A missão não será fácil. A Flotilha da Liberdade atua há anos. Em 2010, ao tentar romper o bloqueio marítimo israelense à Faixa de Gaza, a Flotilha da Liberdade foi atacada pela Marinha de Israel, que  matou 10 ativistas. Por isso o grupo de agora é composto por tanta gente de tantos países. Se Israel os atacar estará criando um grave incidente diplomático com 30 países. Mesmo assim, cabeça de sionista é terra que ninguém anda. Ainda mais, de sionista enrolado em acusações de corrupção, com 90% de rejeição popular e que sabe que o fim da guerra é o final de seu governo.

Bom dia, Sr Madson Cameli. Parece que Vossa Senhoria tem muita sorte com as mulheres né? Mirou na vice-governadora e acertou num alto cargo no governo. Coisa que não tinha conseguido antes apesar do sobrenome poderoso. O baile segue?

 

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