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Plácido de Castro recebe o projeto Viver Ciência Itinerante

O programa está sendo realizado na escola de ensino fundamental José Francisco da Silva. Além de jogos matemáticos, o Departamento de Inovação e Mídias Digitais da SEE está levando robótica, óculos de realidade virtual e também o planetário.

De acordo com o chefe do departamento, professor Anderson Melo, a mostra Viver Ciência itinerante, em Plácido de Castro, tem recebido trabalhos fantásticos e relevantes. “O mais importante é que são trabalhos desenvolvidos pelos próprios alunos”, disse.

“Vale ressaltar os investimentos que foram realizados pelo governo do Estado, como os laboratórios de matemática, física, química e biologia, que estão sendo utilizados nas escolas e permitiram que os alunos avançassem nas suas pesquisas e estudos”, afirmou o professor.

A professora Dagmar de Souza Nery, coordenadora do Núcleo de Representação da SEE em Plácido de Castro, destacou a importância da exposição no município: “Hoje estamos descobrindo os nossos talentos, e a mostra contempla todas as escolas, tanto urbanas quanto rurais”.

Já o diretor da escola José Francisco da Silva, professor Antônio Gonçalves Diniz, destacou que a realização da mostra na escola é a realização de um sonho. “Os alunos estão muito ligados na robótica. É a geração do celular, é o mundo deles. Eles têm uma mente inovadora e estão experimentando novas tecnologias. Me sinto realizado com esse evento”, afirmou.

Horta itinerante

Muitas experiências foram realizadas na mostra Viver Ciência em Plácido de Castro. Uma delas foi realizada pelos alunos da escola rural Flávia Barros Pimentel, localizada no km 75 da rodovia AC 40. Trata-se da horta móvel itinerante. “Por ser uma escola rural e de difícil acesso, conseguimos trazer os alunos para participar”, disse o diretor Sharlen Ferreira.

A horta móvel nada mais é do que um projeto de inclusão social que pode ser levado para outras escolas, orfanatos e até hospitais. “Nesse caso, trouxemos a experiência com o caroço do açaí, que serve como adubo, e a gente pode levar para qualquer ambiente”, explicou a professora que orientou o projeto, Débora Santos.

Campo elétrico

Outra escola que levou um  projeto importante para a mostra Viver Ciência foi a Manoel Barros, localizada no km 12 da rodovia AC 475. O trabalho realizado pelos alunos foi um experimento no campo elétrico, onde se reaproveita e reutiliza uma lâmpada de led queimada.

De acordo com o professor Heitor da Silva Oliveira, a ideia é reaproveitar e reciclar a energia utilizada no dia a dia. “Reutilizamos uma lâmpada que queimou. Identificamos o led queimado, isolamos com papel alumínio e ela volta a acender”, explicou. O estudante Luiz Araújo, do 9º ano, diz que, com a experiência, a lâmpada volta a acender. “Aqui na Viver Ciência a gente aprende muitas coisas”, disse.

Práticas experimentais

Os alunos da escola João Ricardo de Freitas levaram para a mostra Viver Ciência uma série de práticas experimentais, modelos dos sistemas reprodutores, amostra de moléculas, além do sistema feudal. De acordo com o professor Márcio Rodrigo Marques da Silva, os trabalhos levaram em conta o protagonismo dos alunos.

Alexsandro Marques, do segundo ano; Mayara Pereira e Anna Gabriella Silva dos Santos, do primeiro ano, apresentaram diversos aparelhos, como o dilatrômetro linear, que calcula a dilatação do corpo, a bomba manual de vácuo, que serve para tirar o ar e levantar o vidro e o tubo de raio catótico, um tipo de válvula termoiônica que produz imagens de TV.

Já os alunos Wictor Eduardo Cabral, Hiolly Silva Lucena e Cristielen Pereira de Almeida levaram para a mostra os sistemas do corpo humano, como o nervoso, o urinário e o respiratório.

Por sua vez, a escola Franklin Roosevelt levou para a Viver Ciência itinerante trabalhos como a casa ecológica sustentável, a horta hidropônica, uma maquete que reproduz uma usina hidroelétrica, além da apresentação de um trabalho sobre o desenvolvimento sustentável na Amazônia.

Planetário

Uma atração à parte da Mostra Viver Ciência em Plácido de Castro foi o planetário, que está sob a responsabilidade do Núcleo de Incentivo ao Conhecimento (NIC). O chefe do núcleo e coordenador do planetário, professor Jociley da Silva Lima, explicou o funcionamento dele.

Segundo ele, são realizadas sessões de astronomia com destaque para o sistema solar, as relações dos planetas rochosos e gasosos com o sol, além da existência de outras galáxias. Na segunda parte, é explicado aos alunos sobre as constelações, com destaque para a mitologia grega e como eles faziam para observar o céu.

“No planetário realizamos uma interação com os alunos. Eles ficam fascinados com o sistema solar porque o planetário traz um realismo importante. Eles perguntam, tiram dúvidas no que diz respeito à astronomia, enfim, interagem conosco”, afirma.

Quem gostou muito do planetário foi o aluno Miguel de Castro, do primeiro ano da escola João Ricardo. Por ser a sua primeira experiência, ele diz que ficou com um pouco de medo, pois as imagens pareciam muito reais. “Mas gostei da experiência, imaginava os planetas diferentes”, disse.

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