Possibilidade de terceira onda de Covid e Fungo Negro assustam o mundo

Possibilidade de terceira onda de Covid e Fungo Negro assustam o mundo
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Para assustar ainda mais a comunidade médica, surgiu o Fungo Negro ou muco micose, uma  infecção que tem uma taxa de mortalidade de 50% e vem afetando  pacientes de covid 19 recuperados e em recuperação.

O mundo ainda não controlou a pandemia de covid 19 e já surgiu uma nova cepa. A variante indiana do corona vírus assusta o mundo. Cientistas britânicos afirmam que a nova cepa é 50% mais transmissível.

Para assustar ainda mais a comunidade médica, surgiu o Fungo Negro ou muco micose, uma  infecção que tem uma taxa de mortalidade de 50% e vem afetando  pacientes de covid-19 recuperados e em recuperação. Na Índia já foram registrados mais de 2 mil casos de Fungo Negro.

A doença ataca o trato respiratório, principalmente nas pessoas com sistema imunológico comprometido. Segundo os médicos os remédios usados para o tratamento da Covid-19, suprimem o sistema imunológico. Quando o tratamento exige oxigênio, o uso de um umidificador com captação de água tende a aumentar a tendência ao fungo.

A doença afeta os seios da face, o cérebro e os pulmões e pode ser fatal em diabéticos ou em indivíduos gravemente imunodeprimidos, como pacientes com câncer ou pessoas com HIV/Aids.

Alguns pacientes para serem salvos precisam ser submetidos a operações radicais como a retirada dos olhos ou do osso da mandíbula para impedir que a infecção alcance o cérebro.

Em 14 de maio, um navio que transporta minério de ferro para a Vale chegou ao Maranhão, vindo da Malásia. 15 dos 23 tripulantes testaram positivo e um deles foi internado, infectado pela variante indiana. O governo do Maranhão, isolou o navio e o mantém a mais de 35 km da costa, mas estima-se que pelo menos 100 pessoas tiveram contato com os tripulantes infectados.

O neurocientista Miguel Nicolelis afirmou em entrevista a Uol  que “a grande preocupação era evitar que essa variante chegasse ao Brasil porque tem causado um estrago tremendo na Índia”. “No Reino Unido está causando problemas sérios e não temos todas as informações das consequências que ela pode causar se se espalhar por aqui”.

Médicos e cientistas afirmam que é preciso manter os cuidados em relação a todo o tipo de corona vírus e alertam- a pandemia não acabou. O infectologista e deputado pelo PSB, Jenilson Leite disse que embora ainda não possa ser considerada uma tendência, a taxa de mortalidade pode sofrer uma nova inclinação para cima. É dele o pedido: “Vamos nos cuidar gente. Seguimos com baixa cobertura vacinal”.

No mapa nacional da vacinação, o Acre aparece como um dos estados que menos vacinou sua população, junto com Rondônia e Amapá.

Estimativas da Universidade de Washington apontam que o Brasil está em uma tendência de aumento de óbitos pela Covid-19, o que seria possível evitar com o distanciamento social e o uso de máscaras.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou nesta sexta-feira, 21, que o “pior pode estar por vir” na pandemia de corona vírus, caso a comunidade internacional não intensifique os esforços para garantir o acesso universal a vacinas. O comentário foi feito durante a Cúpula Global de Saúde, do G-20, promovida pela Itália.

Também nesta sexta-feira (21), o FMI divulgou uma proposta de US$ 50 bilhões para acabar com a pandemia da covid-19, por meio da vacinação de, pelo menos, 40% da população mundial, até o final de 2021, e de cerca de 60% até o primeiro semestre de 2022.

Variações do COVID-19

As mutações do vírus funcionam com válvulas de escape, uma forma de burlar o sistema imunológico e, por isso, podem ocorrer as reinfecções. Isso pode acontecer mesmo com quem já foi vacinado, embora possa afetar de maneira mais leve os que já foram imunizados.

Positivo

A notícia positiva é que alguns bebês cujas mães se vacinaram durante a gestação, estão nascendo com anticorpos. O fato foi comprovado em dois bebês, um no interior do Acre e outro no interior de Santa Catarina. Os médicos entretanto não sabem até quando  eles estarão imunizados contra a covid-19. Os bebês terão que ser acompanhados e testados a cada três meses pra saber se continuam protegidos.

 

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