Para o grupo adversário de Jamyr, as denúncias que ele sofreu por fraude e falsificação de documentos e assinaturas, além da utilização de documento falso em prestação de contas do diretório, o descrenciam a função.
Um grupo expressivo do PSOL quer tirar o ex-presidente Jamyr Rosas da comissão eleitoral que vai comandar a montagem da chapa que vai disputar as eleições em 2022.
Jamyr também estaria respondendo a um inquérito na Polícia Federal que apura um suposto esquema de corrupção no processo de eleições internas do partido em 2017.
De acordo com os adversários de Jamyr, o PSOL acreano ao longo dos anos vem somando uma série de escândalos denunciados por dirigentes e filiados, que vão desde corrupção, fraude, ameaças, brigas generalizadas e vias de fato.
Jamyr saiu da presidência do PSOL, mas deixou a irmã dele no cargo. A irmã-presidente o colocou como menbro da comissão eleitoral.
Em 2018 o Psol acreano foi alvo da operação Citricultor da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de desvio de recursos do fundo eleitoral de campanha é candidaturas laranjas.
Na época Jamyr Rosas era presidente do diretório estadual, e foi proibido de entrar na sede do partido em Rio Branco, sua prisão também foi pedida pela polícia federal e negada pela justiça por questões ligadas a pandemia, mas ele ficou proibido de fazer contato com as testemunhas.
O grupo não descarta a possibilidade de recorrer a justiça para barra-lo dentro do diretório, apesar do risco de fragilizar ainda mais o equilíbrio interno do partido.