Saúde aprova greve geral a partir de 14 junho e Educação permanece em greve

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“Será o processo de greve mais impactante que a saúde ja fez”. A declaração do vereador Adailton Cruz (PSB), ligado ao Sintesac, Sindicato da Saúde, dá a ideia da determinação dos trabalhadores que alegam que já são três anos de decepção, morte, adoecimento e ataques do governo aos trabalhadores.
A decisão de greve atinge todos os segmentos da Saúde. Eles vão começar a organizar a logística e a mobilização neste final de semana e na segunda-feira, iniciarão as viagens pelo interior para mobilizar todos os servidores, unidade por unidade. A palavra de ordem é “chega”.
O Sindmed, Sindicato dos médicos  aprova e participa da decisão.
Os trabalhadores pretendem expor para a sociedade os problemas que comprometem a qualidade do atendimento nas unidades públicas.
Eles reclamam ainda da terceirização via Igesac e reivindicam o pagamento retroativo do auxílio covid que deixou de ser pago em dezembro de 2020,  a recomposição das perdas inflacionárias,  os 20% de insalubridade e exigem o  fornecimento dos insumos necessários para o exercício profissional.
Os profissionais também cobram a convocação dos aprovados nos concursos de 2013 e 2014 que estão até agora no cadastro de reserva.
A decisão de paralisar envolve todos os sindicatos ligados à Saúde. Além do Sintesac e Sindmed, o Spate (dos auxiliares e técnicos de enfermagem), o SEE (enfermeiros), e o Sinodonto, já começaram a mobilizar as categorias.

A greve da Saúde vai se juntar à da Educação. As duas maiores categorias paradas e outras mobilizadas, como o cadastro de reserva da Polícia Civil que está acampado no hall da Assembleia Legislativa há mais de 10 dias e o cadastro de reserva do Idaf, além do descontentamento da PM, dão o tom do terceiro ano de governo.

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