Moradores do entorno da Caixa d’água e alunos da escola Padre Peregrino fizeram uma manifestação pedindo respeito à vida e à escola.
A manifestação aconteceu às 6:30 desta sexta-feira (18) para cobrar a solução. O prazo dado pelo Ministério Público expirou em 21 de fevereiro. Quase três meses depois nada foi feito e o problema se avoluma.
O laudo técnico do MPE constatou meses atrás que haviam graves problemas, entre os quais, ‘fissuras, infiltrações e carbonatação com consequentes efeitos de corrosão na armadura, desagregação do concreto e perda da capacidade de resistência, além de três dos quatro pilares do reservatório, a laje e a fixação de braçadeira comprometidos pela corrosão, além de problemas na rede elétrica.
O Ministério Público recomendou a demolição.
A notificação foi feita ao Depasa e Seinfra, no dia 11 de fevereiro com prazo para a apresentação de um plano de ação em 10 dias. No mesmo dia o Depasa informou que uma equipe de engenharia já trabalhava em um projeto de demolição. Veja Aqui
O risco de desabamento pode atingir moradores do entorno e a escola Padre Peregrino. Quem tem residência próximo a caixa d’água temem ser acordados no meio da noite pelo desabamento. Pessoas já temem passar pelo local e serem surpreendidos por um acidente: “Estão esperando isso desabar, matar pessoas e destruir casas e a escola para se mexer?” questiona uma moradora.
O Sindicato dos Urbanitários apóia e participa das manifestações.