A paciente registrou B.O e o médico contratou advogado para processá-la
O caso aconteceu em Santa Cruz de La Sierra, a meca da estética boliviana para onde acorrem pessoas do Brasil e da Europa em busca de procedimentos estéticos para melhorar a aparência.
No retorno à Rio Branco, a dentista Fabiana Morais registrou um Boletim de Ocorrência contra o cirurgião plástico Carlos Lino, a quem acusa de assédio sexual. No B.O. a paciente descreve com detalhes cenas que teriam ocorrido no consultório.
O médico, por sua vez, informa ter recebido um telefonema do marido da paciente pedindo uma quantia em dinheiro, ameaçando denunciá-lo em caso de negativa. O cirurgião constituiu advogado para defendê-lo das acusações e afirma nunca ter ficado a sós com a paciente, durante as consultas e cirurgia.
Formado em São Paulo, Carlos Lino afirma que em mais de 40 anos de profissão nunca teve nada que desabonasse sua conduta, o que é confirmado por outros médicos e pacientes. Segundo o cirurgião, a paciente pediu uma correção de pálpebras e aplicação de botox que não constavam no pacote dela, o que não foi aceito porque ela não dispunha do dinheiro.
“O ônus da prova é de quem acusa. Eu tenho advogado na Bolívia e contratei um no Brasil. Estou anexando à minha defesa todas as mensagens de whatsapp que ela me enviou e as testemunhas. Ela vai ter que provar as acusações contra mim. Não vou deixar uma carreira de 40 anos ser manchada”, afirma Carlos Lino.
Imagem ilustrativa- Hospital Candido Portinari