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Maior escândalo de corrupção da história do Acre”, diz Leo de Brito sobre operação da PF que investiga cúpula do governo Gladson

Maior escândalo de corrupção da história do Acre”, diz Leo de Brito sobre operação da PF que investiga cúpula do governo Gladson

O deputado federal Leo de Brito (PT-AC) se pronunciou na tribuna da Câmara dos Deputados sobre a Operação Ptolomeu, deflagrada pela Polícia Federal (PF), com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo membros da cúpula do governo de Gladson Cameli (PP).
“A investigação do STJ [Superior Tribunal de Justiça] aponta que a cúpula do governo de Gladson Cameli criou uma verdadeira organização criminosa que desviou valores na ordem de R$ 800 milhões. Esse é o maior escândalo de corrupção da história do Acre. É muito dinheiro”, declarou o parlamentar.
Segundo a Polícia Federal, a operação ocorreu no Acre, no Amazonas e no Distrito Federal. Mais de 40 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão foram cumpridos. Os agentes da PF estiveram no apartamento de Gladson Cameli, em Rio Branco, para cumprir um dos mandados de busca e apreensão.
“Gladson deve explicações ao povo do Acre porque o que vimos na operação foi uma exposição de carros de luxo, joias e muito dinheiro sendo apreendido, enquanto a população passa fome”, afirmou Leo de Brito.
O parlamentar ressalta que os governantes que estão atualmente à frente da gestão do Estado ficaram anos longe do poder. “Foram 20 anos fora do governo, quando voltaram, vimos surgir vários casos de corrupção. Eles vieram com sede e estão destruindo o Estado”, avaliou.
Por autorização do STJ foi determinado o afastamento de suas funções públicas dos ocupantes dos seguintes cargos: secretário de Estado da Indústria, Ciência e Tecnologia; chefe de gabinete do governador; assessor do escritório do governo do Acre em Brasília e o chefe de segurança do governador.
A PF informou ainda que o STJ determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 7 milhões que estavam nas contas dos investigados, além do sequestro de veículos por haver indício de que foram adquiridos por meio da ação criminosa.
“É lamentável ver o Acre sendo destaque em rede nacional, em todos os grandes jornais, por causa de um esquema de corrupção que há indícios que envolve convênios federais e repasses relacionados ao SUS [Sistema Único de Saúde] e do FUNDEB  [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]”, comentou Leo de Brito.
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