Policiais civis do Acre prenderam mais de 50 pessoas suspeitas de praticar crimes de violência contra mulheres durante ações da Operação Resguardo, que durou um mês. O balanço foi apresentado nesta terça-feira (8) – Dia Internacional da Mulher. A ação ocorreu nos 26 estados e no Distrito Federal.
A ação começou em 7 de fevereiro, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi).
No Acre, a Polícia Civil tem atuado com foco na apuração das denúncias, investigações, cumprimentos de mandados e medidas protetivas, assim como em ações de divulgação e conscientização da população sobre a importância de denunciar casos de violência.
“Reservamos esse momento para realçar o trabalho da nossa Polícia Civil. Temos números bastante expressivos quando falamos do enfrentamento a esse tipo de violência. Vale ressaltar que de 2017 para cá todos os casos de feminicídio foram elucidados”, destacou o delegado geral de Polícia Civil, Josemar Portes.
Conforme balanço apresentado nesta terça, durante coletiva de imprensa, a polícia informou que a operação foi realizada nos 22 municípios acreanos.
Ações começaram no dia 7 de fevereiro — Foto: Arquivo/Polícia Civil
Veja balanço:
- 185 inquéritos instaurados;
- 228 inquéritos concluídos;
- 262 vítimas atendidas;
- 537 diligências policiais;
- 37 mandados de prisão cumpridos;
- 2 mandados de busca e apreensão;
- 130 medidas protetivas;
- 16 prisões em flagrante;
- 509 ocorrências registradas;
- ️53 pessoas presas dessas, 16 delas foram em flagrante
A delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), Elenice Frez, destacou que os resultados foram expressivos.
“Estamos na segunda edição e essa operação é carregada de muito simbolismo, por isso foi escolhido esse período do Dia da Mulher, inclusive, hoje, nós já estivemos cumprindo nosso papel constitucional na rua, cumprindo mandados e colocando na prisão pessoas que ainda não se adaptaram a essa nova condição da mulher ocupante do mercado de trabalho, muitas vezes diretoras, delegadas, como nós, jornalistas, as mulheres estão em todos espaços e isso tem que ser cada dia mais normal”, pontuou.
A polícia também realizou uma série de palestras para orientar, acolher e alertar para crimes de violência contra a mulher.
Via: A GAZETA DO ACRE