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Policiais do caso Genivaldo participaram de outra ação com denúncia de agressão. Veja o vídeo

 

Dois dos policiais rodoviários (PRF), que atuaram na ação que matou Genivaldo de Jesus Santos dentro de uma viatura corporação tomada por gás são os mesmos que, dois dias antes, participaram da abordagem em que dois jovens afirmam terem sido agredidos e ameaçados.

Os nomes dos agentes constam no registro da ocorrência feito pelos próprios policiais após a abordagem do dia 23 de maio, que envolveu um homem de 21 anos e um adolescente de 16 que trafegavam de moto sem capacete e com documentação irregular. A reportagem teve acesso ao documento, que é interno da corporação.

Os jovens fizeram boletim de ocorrência com as denúncias de agressão no dia 27, quatro dias após a ação. Segundo a mãe do adolescente, eles não procuraram a Polícia Civil antes porque estavam com medo.

De acordo com o relato feito por eles, os policiais os agrediram com chutes na cabeça, no abdômen e no tronco, além de tapas quando ambos já estavam algemados, além de terem feito ameaças.

O documento dos policiais é assinado por dois dos agentes que foram afastados pela direção da PRF (Polícia Rodoviária Federal) por estarem envolvidos na ação que resultou na morte de Genivaldo. São eles Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia.

O terceiro afastado, Kleber Nascimento Freitas, não participou da abordagem feita no dia 23.

Genivaldo tinha 38 anos e era esquizofrênico. Ele foi morto em 25 de maio por policiais que soltaram uma bomba de gás dentro do porta-malas da viatura em que foi colocado, após ser detido por dirigir uma moto sem capacete.

As cenas geraram forte comoção e críticas pela violência empregada na abordagem. A direção-geral da PRF criou uma comissão interventora para investigar o caso, tratado pela corporação como uma “conduta isolada”.

Nos dois episódios a abordagem da PRF ocorreu porque os envolvidos estavam dirigindo motocicletas sem capacetes.

Pelo registro da PRF sobre o caso dos jovens, a ação começou no km 184 da BR-101, a quatro km de onde Genivaldo foi morto.

A equipe afirma que fazia uma ronda quando viu os dois rapazes trafegando sem capacete. Na versão dos jovens, eles decidiram fugir porque além da falta do equipamento obrigatório, estavam com a documentação irregular.

Fonte MSN Noticias

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