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Ex-Diretor do BNDES esclarece financiamentos a projetos no exterior

 

O ex-Diretor do BNDES, Guilherme Narciso de Lacerda, publicou um livro intitulado Livro Verde, no qual esclarece os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aos projetos no exterior durante os governos Lula e Dilma.

No livro que foi lançado no governo Temer, o ex-Diretor afirma que as operações foram regulares e que a “caixa preta” não passou de uma invenção.

Narciso pontua que o Banco financiou apenas os serviços e produtos adquiridos no Brasil; os recursos financeiros foram liberados em reais exclusivamente para as empresas brasileiras. Nem um tostão foi transferido para o país em que a obra estava sendo feita, numa modalidade de financiamento que já existia antes de 2003, 1º ano do governo Lula.

Segundo ele nenhuma operação de financiamento a empresas com obras no exterior deu prejuízo para o Banco ou para o governo brasileiro e os EUA foram o principal país onde foram vendidos produtos e feitas obras de infraestrutura com financiamento do BNDES. Depois, foram os países da América Latina e África.

De acordo com o exposto no livro os financiamentos do BNDES permitiram que fossem gerados milhares de empregos dentro do Brasil e que sem eles, várias obras no exterior tinham ficado nas mãos de empresas de outros países. Os principais concorrentes brasileiros eram a China, Espanha e EUA.

Mais de 350 empresas do setor de bens de capital foram financiadas pelo BNDES com a exportação de seus produtos, esclarece o autor, que afirma ainda que de 2007 a 2015 o financiamento do BNDES atendeu mais de 4.000 empresas fornecedoras no Brasil. E deste total, 2.800 eram pequenas e médias. O número total de empregados dessas empresas fornecedoras aumentou de 402 mil em 2007 para 788 mil em 2014.

Sobre a questionada obra do metrô de Caracas, o ex-Diretor do BNDES, diz que o financiamento para a empresa brasileira que liderou a construção do metrô de Caracas foi aberto em 2001, ainda no Governo FHC. O financiamento se deu até 2009 e teve um total de 404 milhões de dólares. O pagamento do empréstimo esteve sempre adimplente, ou seja, não houve atrasos nas amortizações. O Relatório do Banco, publicado em 2017 comprova (página 228).

A respeito da “Caixa Preta”, Narciso afirma que o próprio Presidente do Banco colocado pelo atual Presidente da República reconheceu que não existia nada sigiloso nas operações de financiamento. Segundo ele, todas as operações do BNDES foram disponibilizadas na seção Transparência, no site do banco onde constam na íntegra todos os contratos e uma base de dados com valores financiados, modalidade, juros, prazos, garantias e outras informações.” Está tudo lá para quem quiser consultar”.

Com informações do Jornal GGN

Imagem- Brasil 247

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