A Polícia Civil informou durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (18) que o tiroteio na periferia de São Paulo que assustou e depois foi instrumentalizada pela campanha do candidato ao governo, Tarcísio de Freitas, nada teve a ver com o bolsonarista.
“A principal linha de investigação considera que o ataque teria sido contra os policiais à paisana que teriam sido descobertos por criminosos ali na região, não necessariamente por conta da presença de Tarcísio. Nenhuma arma foi encontrada com o suspeito morto”, informa o portal Ponte Jornalismo, que acompanhou a coletiva.
Segundo a investigação da delegada da Polícia Civil Elisabete Sato, do DHPP, o confronto provavelmente ocorreu porque dois homens com problemas na Justiça teriam identificado uma dupla de policiais militares à paisana na região. A troca de tiros começou logo depois que os policiais se sentiram acusados e pediram reforços.
Ainda de acordo com as informações da Polícia Civil, os dois PMs sabiam que Tarcísio faria um ato político na região de Paraisópolis. O 6º batalhão da PM foi informado da agenda. Os policias ocupavam uma viatura descaracterizada. O homem que morreu na troca de tiros tinha passagem por roubo. Outro homem estava foragido desde 2017.
Imagem- Folha de Pernambuco
Fonte- Jornal GGN