Professores e alunos da Ufac se dirigem à Delegacia da Mulher nesta segunda-feira (25), às 9 horas, para formalizar denúncia e solicitar a medida protetiva coletiva contra estudante assediador
O movimento tem o apoio da Adufac e do setor jurídico da instituição. Como a Ufac não tem assegurado proteção às mulheres que circulam no campus, a ADufac decidiu assumir isso tanto para proteger suas professoras como as alunas que foram corajosas em denunciar o caso no ato realizado no dia 5 de setembro e oficializar a denúncia contra ele. Elas garantem que o assédio sexual por parte do estudante vem acontecendo há pelo menos quatro anos
Eles alegam que estudantes, professoras e funcionárias precisam de proteção até que o processo disciplinar contra o aluno chegue ao fim. Segundo o movimento, a medida protetiva se faz necessária porque o acusado Alício Lopez de Souza reside próximo à Ufac, e mesmo cumprindo suspensão vive tentando ingressar no campus.
Professoras e alunas temem represálias principalmente porque segundo elas além de possuir envolvimento com bebidas e drogas o ex-PM anda armado. De acordo com o movimento, o estudante está cumprindo pena em liberdade por importunação sexual.
Frente a negligência da Ufac em relação ao fato, o movimento de alunas e professoras encheu o campus com cartazes com a foto do acusado com frases como “Cuidado. Assediador à solta”. E avisam que possuem centenas de cartazes como estes caso os primeiros sejam retirados pela administração do campus.