Em Belém, vice-governadora representa Acre em discussão sobre desenvolvimento da Amazônia

A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, representou o governo do Estado na 26ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), nesta quarta-feira, 29, em Belém (PA).

Durante a última reunião do ano, governadores, vice-governadores e representantes dos estados amazônicos, que são os conselheiros do Condel, discutiram e votaram diversas pautas. Entre as principais, a programação financeira e aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) para 2024.

Para o próximo ano, o Fundo apresentou uma novidade: o FNO Amazônia para Elas, que é uma linha de crédito específica para mulheres. “Fico muito feliz que essa pauta tenha entrado como prioridade no âmbito do FNO. Somente apoiando, subsidiando e criando condições adequadas para que as mulheres na Amazônia conquistem sua independência e autonomia financeira, poderemos de fato combater problemas como a violência doméstica e o feminicídio”, ressaltou Mailza.

O ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil, Waldez Góes, presidiu a reunião ao lado do superintendente da Sudam, Paulo Rocha. Góes defendeu a eficácia das políticas públicas que já estão em vigor, mas chamou atenção para a criação de meios para garantir que cheguem à ponta.

“Precisamos discutir aqui a criação de uma solução, que inclusive é muito desafiadora, para que a política chegue dentro das florestas, naqueles lugares mais longínquos. Porque as políticas existem, mas precisamos garantir que aqueles que mais precisam as acessem”, disse.

Para Paulo Rocha, é preciso aplicar os recursos olhando para as diversas realidades da Amazônia. “Somos uma única Amazônia, mas cada estado teu suas necessidades específicas e precisamos olhar com atenção para isso”.

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, também participou evento, representando a Frente Nacional de Prefeitos. “Agradeço ao Conselho por ter aceitado nos incluir como parte desses momentos tão importantes para as cidades da Amazônia”.