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Maternidade Bárbara Heliodora é referência para a vacinação com a BCG

No Acre, a vacina está disponível nos 22 municípios, porém, as unidades que mais administram a BCG e com mais frequência são os hospitais de referência para parto, como a Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e a Maternidade do Juruá, em Cruzeiro do Sul.

“A maternidade é referência para a vacinação com a BCG. A vacina é administrada em todas as crianças que nascem aqui, as que vêm de hospitais particulares e também de municípios e até países vizinhos, como Bolívia e Peru. Em média, vacinamos 20 recém-nascidos por dia em nossa unidade”, explicou a supervisora da Coordenação de Enfermagem da Maternidade Bárbara Heliodora, Patrícia Martins.

A vacina é a única forma de prevenção e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 4 anos, 11 meses e 29 dias em esquema de dose única.  É recomendada a vacinação nas primeiras horas de vida, ainda na maternidade onde o bebê nasceu e antes da alta hospitalar.

Os bebês que nascem nas maternidades do estado só recebem alta hospitalar após estarem imunizados com a BCG e contra a hepatite B. Nos casos em que a criança nasceu em casa, ou em ambientes onde não há a vacina disponível, recomenda-se procurar o local mais próximo para vacinação o mais precocemente possível.

A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) completou, neste dia 1º de julho, 103 anos de implantação. O imunizante protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. No Acre, de acordo com a Coordenação Estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), a cobertura vacinal para os seis primeiros meses de 2024 está em 78,72%.

“Essa vacina, muitas vezes dada aos nossos bebês logo após o nascimento, é uma das nossas primeiras linhas de defesa contra a tuberculose. A BCG não só protege contra formas graves de tuberculose, como a meningite tuberculosa em crianças, mas também ajuda a reduzir a transmissão da doença na comunidade”, ressalta o secretário de Saúde, Pedro Pascoal.

No fim do século 19 e início dos anos 1900, a tuberculose matava mais do que qualquer outra doença e não existia política pública para o seu controle. A doença é endêmica, com desenvolvimento lento, e pode levar à morte.

 

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