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Ao discutir reversão do sistema, Edvaldo Magalhães sai em defesa dos trabalhadores do Depasa
Ao discutir reversão do sistema, Edvaldo Magalhães sai em defesa dos trabalhadores do Depasa

Ao discutir reversão do sistema, Edvaldo Magalhães sai em defesa dos trabalhadores do Depasa

A pedido do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), a Assembleia Legislativa do Acre realizou na manhã de hoje (1º) uma audiência pública para discutir a transição do sistema de abastecimento de água em Rio Branco. Atualmente, o sistema é coordenado pelo governo do Estado, mas a partir de 1º de janeiro ficará sob o domínio da Prefeitura da Capital.

Edvaldo Magalhães destacou que é preciso muito mais que se preocupar com a estrutura em si, mas também priorizar as pessoas, ou seja a manutenção dos empregos. O parlamentar pediu a sensibilidade dos gestores presentes para essa pauta. Ele destacou que há servidores que tem uma vida dedicada ao sistema de abastecimento de água.
“A questão central é: o que vão fazer com os trabalhadores? Pouco se discute o que vão fazer com as pessoas, a maioria delas a vida toda dedicada ao sistema. O presidente do Saerb tem 30 dias olhando para o problema, mais 30 dias para resolver, porque dia 1º de janeiro não pode ter mais o problema. É gravíssima a situação, que certamente, deveria estar no radar a mudança de data de transição. Botem nas agendas, em 30 dias não vão resolver essa situação”, disse Edvaldo Magalhães.
Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Marcelo Jucá, é preciso resguardar o direito dos trabalhadores. “Agora está sendo colocada para o dia 1º de janeiro de 2022 e desde o começo quando veio discutir essa questão, o sindicato disse: olha, esse serviço é essencial, tem que ter discussão com os trabalhadores’. Nos preocupa desde o início dessa transição que o governador chegou para dizer. Nós dissemos: ‘não queremos não apenas a não privatização, mas um serviço de qualidade e que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos”, pontua Marcelo Jucá.
Edvaldo Fortes, presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco, disse que “o que se percebe, o assunto é muito delicado. Quando você fala de água, a população não quer saber se é Depasa, se é Saerb, se Deas, se é Sanacre. Ela quer saber que tem água. Falar que não houve falha de planejamento, seria besteira da minha parte. Nestes 30 dias, o que mais encontrei foi exatamente foi isso: um distanciamento neste período que se passou entre o Depasa e o Saerb. E aqui não arrumando culpados, nós assumimos e quem casa com a viúva assume os filhos”, pontua.
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