Na manhã desta quinta-feira, 02, servidores da saúde do Estado realizaram uma manifestação pública contra a falta de resposta do governo às reivindicações que têm sido feitas por eles, e que até o presente momento não obtiveram um desfecho.
Dentre os pontos solicitados e negociados pelos sindicatos da saúde com o governo do Estado, estão:
1- Concessão do adicional de etapa alimentação no valor de R$ 700,00 (setecentos reais), a partir de março de 2021;
2- Reposição salarial dos exercícios 2019, 2020 e 2021, a partir de março de 2021;
3- Publicação do edital de concurso público efetivo para a saúde, ainda este ano;
4- Resposta definitiva sobre as datas de concessão da sexta parte e licença prêmio dos servidores “irregulares”;
5- Resposta positiva sobre a concessão, ainda que escalonada, do novo PCCR.
De acordo com os manifestantes, durante as conversas que aconteceram ontem, 01, com a equipe de governo na Casa Civil, não se mostraram flexíveis aos pedidos e não apresentaram uma contraproposta que viesse beneficiar os trabalhadores.
Segundo o presidente do Sintesac, Adailton Cruz, “não houve resposta sobre a alteração do PCCR, não houve concordância com o valor de R$ 700,00 (setecentos reais) de etapa alimentação, quanto à reposição das perdas salariais, deixaram de considerar o ano de 2019, e não houve posicionamento sobre a sexta parte e licença prêmio dos ‘irregulares’”
A presidente do Spate, Alesta Amâncio, ressaltou que a proposta do governo não foi favorável. “Eles não apresentaram uma contraproposta satisfatória, mantiveram a proposta anterior de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) de etapa alimentação, não incluíram a reposição de 2019, disseram que o PCCR ainda está em discussão e análise e informaram que a previsão de concurso é somente para o ano que vem e sem data definitiva”, comentou Alesta.
Diante desse cenário, os manifestantes deliberaram que será realizada nova concentração pública em todo o Estado, nos dias 07, 08 e 09 da próxima semana, em frente à assembleia legislativa, aqui em Rio Branco e nos municípios a manifestação será nas respectivas unidades de saúde.
Importante frisar que, de acordo os sindicalistas, as unidades de saúde atenderão com o mínimo de funcionamento exigido por lei, que é de 30% (trinta por cento) de operação.