“Não coloquem vidas em risco” dizem policiais penais que reponsabilizam o governo pelo risco de rebelião nos presídios

Os policiais penais emitiram uma nota explicativa sobre os problemas vividos pela categoria e o cabo de guerra em que se transformou a questão, com familiares de presos interditando ruas e pontes exigindo o direito de visitar os parentes presos. As visitas foram suspensas porque parte dos policiais penais estão recusando tirar o Banco de Horas, que é uma decisão voluntária. O governo do estado reagiu com a convocação de PMs para a função de policiais penais e o governador Gladson Cameli (PP), retirou o projeto de Lei Orgânica da Polícia Penal que estava na Assembleia Legislativa para apreciação.

“Não basta o impasse entre policiais penais,  servidores Técnicos Administrativos do IAPEN AC,  além das já inúmeras mazelas do sistema prisional acreano e brasileiro, super lotação,  morosidade do sistema penal etc…

Após mais de 14 (catorze) anos do último concurso público realizado em 2007, para minimizar os impactos desses longos anos de vacância,  fora realizado um Processo Seletivo Simplificado,  onde foram contratados 130 Agentes Penitenciários Temporários, agora Policiais Penais Temporários.  Porém um grande problema bate as portas, pois no dia *22/12/2021* o contrato deles se encerra, até o presente momento nem o governo e nem.a gestão se manifestou sobre o assunto.  O mais próximo foi o MP (Ministério Público) solicitando um concurso público em caráter de urgência.

Raciocínio Lógico Matemático Analítico (RLMA), se com a simples paralisação de parte dos Policiais Penais, de realizar o BH (Banco de Horas), já deu esses grandes problemas: Visitantes fechando estradas, ruas, avenidas em várias cidades e inclusive rebelião em Cruzeiro do Sul, imagina como será após o fim do contrato dos 130 Policiais Penais Temporários?”.