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O fim do mandato de Gladson pode vir antes dos 362 dias que faltam para completar 4 anos. Leia o artigo de Cesário Braga

O fim do mandato de Gladson pode vir antes dos 362 dias que faltam para completar 4 anos. Leia o artigo de Cesário Braga

No artigo intitulado “3 anos e 3 dias do governo Gladson Cameli- o fim pode vir antes dos 362 dias que faltam”, Cesario Braga faz uma análise do mandato e destaca que os escândalos de corrupção vão muito além da Operação Ptolomeu. Ele cita alguns, como a compra superfaturada de computadores e merenda escolar na Educação, pagamentos ilícitos no DEPASA, caronas suspeitas para favorecimento de empresas de Manaus, desvios nas obras de hospitais de campanha na Saúde e alerta que o desfecho dessas investigações ainda estão por vir.

Leia o artigo

“3 anos e 3 dias do governo Gladson Cameli- o fim pode vir antes dos 362 dias que faltam

O governo Gladson Cameli está chegando a seu fim e qualquer análise desses 3 anos e 3 dias, que seja isenta e livre das amarras financeiras com o governador, perpassa pelos escândalos de corrupção no governo, ineficiência no funcionamento da máquina pública, dificuldades de relação com funcionalismo público e a total ausência de obras estruturantes.

Quando a pauta é corrupção, não podemos apenas nos deter na operação Ptolomeu que identificou mais de R$ 800 milhões de reais em transações suspeitas, ligadas ao governador Gladson Cameli – cuja investigação da Polícia Federal o aponta (Gladson Cameli) como o chefe de uma quadrilha que está roubando dinheiro da saúde e educação do estado.

Os esquemas de corrupção no governo Gladson Cameli são dezenas e vão desde a compra superfaturada de computadores e merenda escolar na Educação, pagamentos ilícitos no DEPASA, caronas suspeitas para favorecimento de empresas de Manaus, desvios nas obras de hospitais de campanha na Saúde e mais uma penca de rolos, todos de conhecimento público que já resultou em prisões e afastamentos, e cujo o desfecho das investigações ainda estão por vir.

A ineficiência do funcionamento do Estado pode ser atribuída a dois fatores; primeiro a corrupção que drena os recursos de áreas e projetos estratégicos e segundo a incapacidade técnica e operacional da equipe de governo. Não existe um plano de governo em execução com etapas claras a serem cumpridas e com metas nas secretarias. O improviso irresponsável das determinações do Gladson são a marca administrativa desse governo que dinheiro tem, mas que não sabe o que é gestão.

Um olhar mesmo que superficial para as cinco principais áreas desse governo, educação, saúde, segurança, produção e infraestrutura mostra que nesses três anos e três dias, do governo Gladson Cameli, além de não haverem avanços ocorreram retrocessos no atendimento à população.

Na educação multiplicam-se denúncias: falta de merenda, falta de transporte escolar, falta de professores e escolas sucateadas sem material de apoio necessários para as aulas. Os professores e funcionários não tiveram reajustes e estão com o salário defasado pelas perdas da inflação.

Na Saúde, o caos continua sendo as filas para cirurgias na Fundação, a regulação do TFD e a falta de estrutura nas unidades de ponta, hospitais e UPAs. A decisão do governador Gladson de terceirizar o centro cirúrgico da Fundacre, faz com que nesse exato momento nem uma cirurgia esteja sendo realizada porque o centro cirúrgico está de recesso. Como se as doenças tivessem compreensão do que é recesso. Os profissionais da saúde seguem sem a reposição salarial, sem o pagamento da etapa alimentar num valor justo e sobrecarregados nas unidades pela falta de pessoal.

Na produção, durante esses 3 anos e 3 dias, a estratégia do agronegócio como eixo central se mostrou ineficiente para a maioria dos produtores. Favoreceu com máquinas apenas os amigos do poder e acabou com a política de assistência técnica e tecnológica para agricultura familiar. Não existe uma estratégia de destoca, aradagem e assistência técnica para os pequenos produtores, os escritórios da SEPA viraram apenas cabides de emprego, alguns não conseguem emitir nem uma DAP, e o símbolo maior dessa ineficiência pode ser descrito pelo escritório da SEPA de Santa Rosa que nunca sequer abriu!

Os polícias militares, engrenagem central para qualquer estratégia de segurança, amargam o não cumprimento das promessas de campanha e seguem sem adicional de titulação, sem reestruturação da carreira e sem o realinhamento salarial. Faltam profissionais da segurança nas ruas enquanto jovens do cadastro de reserva, como Jorge Orleans que segue acorrentando no Palácio, que foram enganados pelo governador Gladson Cameli não são convocados.

Pobreza, fome e desemprego se alastram por todo o Acre e o governo virou as costas para o povo. Obras estruturais que poderiam assegurar geração de empregos e renda, nesses 3 anos e 3 dias de governo não existiram. Não cumpriu nem uma de suas promessas de campanha com destaque para as pontes de Rodrigues Alves, Sena Madureria e Xapuri!

Não construiu uma única casa popular em todo o Acre para dar morada às famílias mais vulneráveis, criou um auxílio emergência excludente que não chegou a quem realmente mais precisa. Ou seja quando o povo mais precisou da mão do Estado para superar a crise financeira, Gladson virou as costa.

Gladson Cameli passou 3 anos e 3 dias brincando de ser governador, dançando e luxando com dinheiro de desvios, enquanto o povo passava dificuldades. Tenho fé que Gladson Cameli nunca mais passará pelas urnas, por tudo que tem acontecido, por tudo que tenho lido e visto, não acredito que ele termine esse mandato, ou será afastado ou será preso e entrará para a história do Acre pela porta dos fundos como o protagonista do maior escândalo de corrupção da história do Acre“.

Por Cesário Campelo Braga

Foto-Por dentro do RN

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