O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que a discussão sobre a formação de uma federação partidária não está se dando em torno de um candidato a presidente, mas, sim, de afinidades programáticas e convergências que apontem para quatro anos de atuação conjunta nos legislativos.
“Todos esses quatro partidos [PSDB, PDT, Podemos e MDB] têm pré-candidatos. Estamos discutindo com partidos. Isso é mais significativo do que a escolha de candidatos, porque dura quatro anos. Essa alternativa democrática pode ter uma candidatura unitária, quem sabe até com federações distintas”.
Freire disse que o Cidadania não imporá o nome de seu pré-candidato, o senador Alessandro Vieira (SE), e espera que também não haja imposição dos demais partidos. Ele ponderou, no entanto, que a busca desde o início é por um nome que unifique o campo democrático e destacou que o objetivo do partido é superar a cláusula de barreira.
“Se não houver federação, o partido terá de usar todos os seus recursos para eleger bancada [de deputados federais] e superar a cláusula de desempenho. Eu não sou presidente do partido para prepará-lo para entrar em falência. Sou presidente para, com o conjunto do partido, tentar superar os obstáculos para ele continuar existindo”, disse. Veja Aqui
Foto- Matrópoles