Enquanto servidores públicos da Saúde, Educação e Segurança, estão revoltados com o aumento de 5,42% e um auxílo alimentação em torno de 420 reais por mês, os funcionários do Tribunal de Contas do Estado, garantiram um auxílio alimentação maior que o salário de algumas categorias de servidores públicos. De acordo com o publicado ficou instituído que o referido auxílio será de 2 mil reais nos meses de janeiro a março e a partir de abril de 2022 subirá para 3 mil reais por mês.
A publicação especifica que a lei entra em vigor a partir da publicação com efeito financeiro retroativo a 1º de janeiro de 2022.
O Tribunal de Contas do Estado, órgão assessório do Legislativo deu resposta a um “pedido verbal” do governador Gladson Cameli (PP), e em 13 de janeiro, no calor das discussões sobre a Operação Ptolomeu, informou que “após minucioso levantamento não encontrou em todo o governo Gladson Cameli nenhuma obra ou serviço executado pelas empresas da família do governador. “Não há nenhum empenho ou contrato ou ordem de pagamento para as construtoras Rio Negro, Amazônidas, ETAM ou Marmud Cameli nos três anos do atual governo”.
A informação divulgada na coluna Bom Dia, do jornal A Tribuna, foi usada pelos apoiadores de Gladson como prova de inocência dele, na investigação da Polícia Federal, determinada pelo STJ, que concluiu que havia uma organização criminosa operando dentro do governo que apontou o desvio de mais de 800 milhões de reais de verba da Saúde e da Educação. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no Palácio do Governo, na Casa Civil e nas residências do governador, dos pais dele e do irmão de Gladson Cameli. Recorde Aqui
Nas redes sociais, as defesas eram acompanhadas da frase”Mais uma constatação que põe em xeque as investigações federais. Essa com o aval do TCE do estado”.
O Tribunal condenou apenas o ex-secretário de Educação Mauro Sérgio num processo em que outras 4 pessoas foram arroladas, apesar do Ministério Público de Contas ter determinado a inclusão dos outros 4 ex-gestores. Entre eles Márcio Mourão, ex-Secretário Adjunto de Educação, que foi preso na Operação Trojan, da Polícia Civil sob acusação de participação em fraude de licitação para a compra de computadores para a SEE. (Veja Aqui).
Mauro Sérgio foi multado em mais de 400 mil reais pela aquisição de 25 mil exemplares do livro “Entre Sol e Chuva”, por 1,4 milhão, através de uma carona em licitação realizada por prefeituras do interior do Amazonas. Relembre Aqui