Clinica Telemed'AC - Consultas médicas com clínicos e especialistas sem sair de casa no Acre
Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022; Acre faz parte da lista

Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022; Acre faz parte da lista

De acordo com levantamento feito pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), no ano passado, o Brasil registrou uma agressão a jornalista por dia. O relatório anual sobre violência cometida contra profissionais da imprensa no país em 2022, será apresentado na próxima quarta-feira, 25.

Segundo a entidade, os ataques (hostilizações e agressões físicas) tiveram crescimento em todas as regiões do país.

A federação ressaltou que o percentual negativo foi registrado em um ano marcado pelas eleições gerais e pela violência política, que atingiu autoridades, políticos, militantes dos movimentos sindical e social e pessoas que, em comum, tinham o fato de serem defensores da democracia e das instituições democráticas.

A Fenaj também destaca que número de agressões a jornalistas e a veículos de comunicação manteve-se em níveis elevados, apesar da queda registrada em comparação com o ano anterior. Foram 376 casos, 54 casos a menos que os 430 registrados em 2021, ano recorde, desde o início da série histórica dos levantamentos feitos pela entidade.

“Houve crescimento de 133,33% nas ocorrências de Ameaças/hostilizações/intimidações, que foi a segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022, com 77 casos. Já as Agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 no ano passado. Cabe destacar, ainda, o brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips, numa emboscada, junto com o indigenista Bruno Pereira, em Atalaia do Norte (AM) ”, enfatiza a nota da Fenaj.

No dia 9 de janeiro de 2023, o jornalista acreano Ithamar da Silva Souza, foi agredido por um manifestante que estava sendo conduzido para a Superintendência da Polícia Federal no Acre (PRF), na Capital, em decorrência do cumprimento da ordem judicial para o desmanche do acampamento montado em frente o Batalhão de Infantaria e Selva (4°BIS), por manifestantes contrários à eleição de Lula.

“A banalização da violência é ruim em todos os aspectos. Temos que abolir isso! A impunidade abre espaço para que mais casos de agressão a jornalistas se repita em todo país. Exercemos uma profissão essencial para toda sociedade. Nosso trabalho é informar o que está acontecendo nas mais diversas áreas. Proibir um jornalista de trabalhar é um atentado contra a democracia e a liberdade de imprensa”, disse Luiz Cordeiro, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac).

Inscreva-se gratuitamente na Newsletter do Acre-In-Foco Notícias do Acre

Não perca nenhuma notícia do Acre! Inscreva-se na newsletter do Acre In Foco

Veja também

Líder mercenário fundador da Blackwater dos EUA aumenta presença na América Latina

Erik Prince, um dos mais notórios líderes mercenários dos EUA, tem se envolvido com governos …