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Defesa Civil acende alerta: Com chuvas acima do esperado, fevereiro fecha com 485 milímetros em Rio Branco

Os 22 milímetros de chuva registrados em Rio Branco nesta terça-feira (28) elevaram o total do mês para 485,8 mm, de acordo com a Defesa Civil da capital acreana. O total supera em 168,8mm o esperado para o mês, que era de 299mm.

O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que o órgão tem observado a tendência de meses chuvosos serem seguidos por períodos mais brandos, mas a preocupação segue pois o mês de março costuma ser o mais chuvoso.

“O que nós temos percebido é que normalmente quando um mês chove bem acima da média, no caso de fevereiro, o mês seguinte chove menos. Isso aconteceu em dezembro, choveu bastante, e em janeiro choveu bem menos. Em fevereiro choveu acima do esperado, então é possível que chova menos em março. Contudo, março é o mês mais rigoroso que nós temos, onde acontece a maioria dos transbordamentos”, avalia.

Fortes chuvas

No último dia 18 de fevereiro, uma enxurrada alagou ruas e atingiu 500 casas em Rio Branco. Somente em três horas foram registrados 96,8 milímetros de chuva, com ventos que chegaram a 40 quilômetros por hora. Os atendimentos da Defesa Civil às famílias atingidas levou uma semana.

Apesar do alto volume registrado, o nível do Rio Acre na capital teve queda no mês. As primeiras semanas de fevereiro foram de aumento, com o manancial chegando a 11,5 metros no dia 13. Desde então, o nível está em queda, e às 6h do desta terça chegou a 7,10 metros.

Falcão explica que a Defesa Civil avalia possíveis cenários para março, mas ainda não é possível ter certeza de como deve ficar a situação.

“A expectativa é que o rio aumente, chegue em cota de alerta no mês de março haja vista a quantidade de chuvas previstas. Mas as mudanças climáticas têm afetado muito, até mesmo as previsões. Então, não podemos afirmar, mas não podemos descartar a questão de um transbordamento no mês de março”, analisa.

Áreas de risco

A Defesa Civil de Rio Branco estima que, atualmente, cerca de 14 mil pessoas moram em áreas consideradas de risco hidrológico e geológico na capital acreana.

Essas áreas estão sujeitas a eventuais desastres e podem, por exemplo, sofrer com tragédias causadas por fortes chuvas como deslizamentos, enxurradas e enchentes.

Via: Jornal Opinião

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