Por unanimidade a Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou os recursos da defesa do governador Gladson Cameli (PP) que pedia a anulação das investigações da Polícia Federal na Operação Ptolomeu e a transferência do caso para o âmbito da Justiça Eleitoral.
Os advogados também tentaram sem sucesso a recuperação dos bens do governador, que foram apreendidos pela justiça. Entre eles, um carro blindado avaliado em R$ 200 mil, uma aeronave orçada em R$ 1,5 milhão e três imóveis – um apartamento de R$ 6,5 milhões em São Paulo, uma casa de R$ 7 milhões em Rio Branco e um imóvel em Brasília avaliado em R$ 600 mil.
O governador do Acre está também impedido de viajar para fora do país, porque seu passaporte foi apreendido pela Justiça.
As empresas arroladas no relatório da Operação Ptolomeu também permanecem impedidas de contratar com o Estado do Acre, mas têm permissão para atuar em outros estados da federação. Estão nesta situação a ETAM, Rio Negro, Colorado e CZS Engenharia, ligadas à família de Gladson.