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Filósofa Viviane Mosé fala sobre cultura de paz nas escolas em evento da Educação

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), promoveu nesta terça-feira, 18, em Rio Branco, a palestra “Como cultivar a cultura da paz nas escolas?”, ministrada por Viviane Mosé, filósofa e psicanalista.

A cultura de paz é uma visão de mundo que tem como foco o diálogo e a mediação na resolução dos conflitos. Conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), trata-se de um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados no respeito à vida, no fim da violência e na promoção e prática da não violência por meio da educação, do diálogo e da cooperação.

Viviane Mosé é graduada em Psicologia, especialista em Elaboração e Implementação de Políticas Públicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mestra e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Comentarista e produtora de programas de televisão, é autora de 12 livros, em que os principais temas são sociedade em rede e desafios do mundo contemporâneo, aplicados à educação e à gestão pública e privada.

“A violência não é só física, pode ser intelectual, afetiva, cognitiva. Por isso, a necessidade de repensar a inserção do amor e afetividade nas escolas e demais ambientes”, afirmou Viviane Mosé.

Para o secretário de Administração, Paulo Roberto Correia, “a palestra incentiva o zelo com as crianças, a importância de se oferecer formações sobre valores, atitudes, comportamentos e estilos próprios de vida, para que se permita resolver conflitos por meios pacíficos e com respeito ao próximo, praticando a tolerância e a não discriminação, promovendo a diversidade, a igualdade e o cuidado mútuo”.

Maria Clara Amorim, estudante do ensino médio, agradeceu pela palestra. “Achei a temática interessante, principalmente para os jovens, que estão numa fase de temperamento sensível, veio em boa hora”, disse.

Cleide Oliveira, professora, também expressou sua impressão: “Métodos afetivos são indispensáveis e devem ser aplicados nas escolas. Foi uma oportunidade para nós, educadores, repensarmos como queremos ser lembrados e como estamos afetando esses alunos.”

O evento, aberto ao público, contou com a presença de servidores de diversas secretarias, gestores de escolas estaduais e alunos, levando mais de 600 pessoas ao Teatro Universitário da Universidade Federal do Acre.

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