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Saúde divulga boletim informativo com número de notificações de dengue na primeira semana de 2024

Diante do aumento de casos de síndromes febris ocasionadas pelas arboviroses (dengue, chikungunya, zika, mayaro e oropouche) em todo o país, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), preparou um boletim informativo, com base nos dados disponíveis nos painéis de monitoramento.

De outubro a maio é o período sazonal para o aumento de casos de dengue. Foto: arquivo/Secom

De acordo com os dados reunidos pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Sesacre, na primeira semana de 2024, de 1º a 7 de janeiro, foram registradas 367 notificações de dengue.

A capital, Rio Branco, concentra o maior número de registros, com 32,3% do total de notificações, seguida de Feijó, com 10,5% dos casos. Com a menor taxa do estado até o momento, o município do Bujari registrou apenas duas notificações de dengue na primeira semana de janeiro.

Aumento de casos

Conforme estimativas do Ministério da Saúde (MS), este ano o número de casos de dengue no Brasil pode chegar a cinco milhões. A projeção da elevação de casos se deve a uma combinação de fatores, em especial calor e chuva intensos, e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil. Atualmente, os quatro sorotipos da doença (1, 2, 3 e 4) circulam no país, em uma situação considerada incomum.

As arboviroses apresentam um comportamento sazonal no país, ocorrendo, principalmente, entre os meses de outubro e maio. A dengue é uma doença cíclica, que provoca um número maior de casos geralmente de três em três anos.

Decreto de emergência

O governo do Acre publicou, na última semana, o decreto nº 11.396, que estabeleceu situação de anormalidade. A medida é uma forma de planejar, alinhar e reforçar as ações de combate a dengue em todo o estado, pelo período mínimo de 90 dias.

Edvan Meneses, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Sesacre, destaca a importância de um esforço conjunto: “O controle do Aedes aegypti requer a participação ativa da população, além do empenho contínuo dos gestores de saúde em todos os níveis. A eliminação de criadouros é fundamental para reduzir o risco de novos casos”, lembra.

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