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Sesacre traça estratégias de combate à febre do oropouche

A febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, é transmitida pela picada de um mosquito, o Culicoides paraense, também conhecido como maruim presente massivamente na Região Amazônica. Por isso a orientação é que a população busque minimizar as chances de ser picada pelos insetos, utilizando mosquiteiros, roupas compridas que cubram braços e pernas, repelente e instalar telas em portas e janelas. Também é aconselhada permissão de borrifamento por parte de agentes das prefeituras.

Sintomas

Os sintomas da oropouche duram entre dois e sete dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves. São eles: febre de início súbito, cefaleia intensa (dor de cabeça), mialgia (dor nas costas/lombar) e artralgia (dor articular). Ou, ainda:

–  Tosse
– Tontura
– Dor retro-ocular
– Erupções cutâneas
– Calafrios
– Fotofobia
– Náuseas
– Vômitos

Não existe tratamento específico nem vacina para a febre do oropouche, portanto, pacientes infectados devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

A Saúde do Acre (Sesacre) está atenta aos casos registrados de febre do oropouche e, com o Ministério da Saúde (MS), traça estratégias de prevenção e combate à doença.

Caso sinta sintomas leves a moderados, basta se dirigir a uma unidade básica de saúde e, para sintomas graves, deve-se procurar a unidade de pronto atendimento (UPA) mais próxima.

Mosquito transmissor da febre oropouche (Foto: Scott Bauer/Agricultural Research Service/United States Department of Agriculture/Divulgação)

Desde dezembro, uma equipe do MS está no Acre para apoiar as ações, como explica o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, Edvan Meneses.

“Estamos alinhando a coleta de exames laboratoriais com os municípios e unidades estaduais. Também estamos produzindo uma nota técnica e manuais para manejo da doença, que irão nortear as equipes de saúde, e ainda capacitando as equipes das vigilâncias hospitalares e laboratórios para a coleta, armazenamento e transporte das amostras”, relata.

A Sesacre também está trabalhando para capacitar as equipes multiprofissionais, aumentando ainda os insumos estratégicos nas unidades estaduais. O Laboratório Central (Lacen) também deve ser fortalecido, para aumentar a capacidade diagnóstica.

Conforme a Sesacre, outro ponto que está sendo fortalecido é a área técnica da vigilância ambiental das arboviroses, para produção de boletins e notas, um trabalho também essencial para acompanhar a evolução da doença.

O Amazonas emitiu um alerta epidemiológico por causa da doença.

 

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