O ativista político Francisco Panthio acusa pré-candidatos a vereador de se aproveitarem da difícil situação das famílias atingidas pela enchente para massificar os nomes.
Uma das maiores características do acreano é ser solidário nos momentos de catástrofes, por exemplo em cheias e também a Pandemia da COVID foi um grande exemplo.
Acontece que em ano de eleição onde muitas pessoas buscam projeção midiática, a solidariedade e caridade parece uma peça teatral, onde algumas pessoas registram até uma água mineral que entregam para uma família carente. Não basta a humilhação de quem todo ano precisa arrumar as coisas, aguardar a demora para ser levada para um dos abrigos e ainda ter que ser coadjuvante de quem trás um galão D’água ou uma sacola de comida. A caridade verdadeira e a empatia com quem sofre, pelo jeito fica em segundo plano. Como temos centenas de pretensos candidatos a ocupar uma cadeira na nova legislatura, eles estão se batendo pelos becos e vielas atingidas pela cheia que castiga a capital do Acre. Que os nobres voluntários não se ofendam, afinal fazem um papel fundamental em levar ajuda aos que mais sofrem, mas não forcem a barra na exposição dessas famílias, eles já vivem constrangidos demais, por não terem direito a moradia digna.