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Polícia Civil participa de treinamento sobre detecção e prevenção de ataques em massa a escolas

Brasília (DF) tornou-se palco de um evento categórico para a segurança escolar desde terça-feira, 19. O treinamento Detecção e Prevenção de Ataques em Massa em Escolas, que se estende até quinta, 21, reúne especialistas e representantes de diversas instituições, com o objetivo de trocar experiências e aprimorar as práticas de combate aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles que afetam o ambiente escolar.

Um dos participantes do evento é o diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Acre (PCAC), delegado Nilton Boscaro, cuja presença no treinamento é fundamental para trazer novos conhecimentos e estratégias para aprimorar as ações de segurança no estado.

O encontro resulta de uma iniciativa conjunta entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o governo dos Estados Unidos (EUA), com a participação de especialistas americanos, incluindo representantes do Departamento Federal de Investigação (FBI) e da Agência Central de Inteligência (CIA), ambos do Departamento de Justiça dos EUA.

Durante os três dias de intensa programação, os participantes têm acesso a palestras, compartilhamento de experiências e estudo de casos bem-sucedidos. O foco está na preparação para lidar com possíveis situações de emergência no ambiente escolar, garantindo a segurança de estudantes, professores e funcionários.

“O treinamento é uma excelente oportunidade para trocar experiências com as polícias judiciárias de todo o Brasil e dos EUA. Estaremos levando conhecimentos essenciais para o Acre, tanto para entidades públicas quanto privadas”, ressaltou Nilton Boscaro.

O engajamento do órgão nesse treinamento é reflexo do compromisso com a segurança e proteção da comunidade escolar. Em relato do delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, durante o primeiro semestre de 2023, a operação Escola Segura foi capaz de identificar 40 perfis de redes sociais envolvidos em condutas suspeitas, incluindo possíveis ameaças a escolas.

Em 2023, no período de 22 dias de ações contínuas, a PCAC realizou um trabalho intenso e conseguiu identificar 40 perfis de redes sociais que apresentavam mensagens com um possível indicativo de ataque a escolas. Foto: arquivo/PCAC

“A maioria dos responsáveis por disseminar esse tipo de conteúdo eram adolescentes, e todas as ocorrências foram encaminhadas à Justiça, para as devidas providências legais. Esse comprometimento das autoridades policiais acreanas em lidar com ameaças digitais e garantir a segurança nas escolas é vital para a tranquilidade e bem-estar de toda a comunidade educacional no estado. A participação no treinamento internacional fortalece ainda mais essa missão e reforça o papel proativo da PCAC na proteção dos cidadãos”, enfatiza Henrique Maciel.

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