Hospital do Idoso poderá ser acionado por descaso com professor feijoense

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A morte do professor Francisco Souza de Oliveira, abalou  Feijó, sua cidade natal.

“Seu Chico Quinô”, como era carinhosamente chamado, era professor da Rede Pública de ensino e exemplo de superação. Conquistou o diploma de ensino superior aos 65 anos de idade, quando se graduou em História.

O Sinteac de Feijó, emitiu uma nota:

O Sinteac de Feijó manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento do servidor público, senhor Francisco Souza de Oliveira, na cidade de Rio Branco. O senhor Chico Quinô, como era carinhosamente chamado, trabalhava na escola Vicente Celso Brandão.
Neste momento de tristeza e dor, nos unimos para manifestar nossas mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos, rogando a Deus que conforte seus corações.
Que Deus receba nosso querido amigo no Reino da Glória.
Ocorre que as circunstâncias da morte do professor, não estão bem claras para a família. A filha dele, Diane Saraiva informou que no dia da morte foi impedida de entrar na UTI e de longe percebeu que o pai não se mexia, mas ninguém lhe informou sobre as condições dele.
Ao chegar em casa foi informada da morte de Seu Chico por uma tia que é enfermeira. A tia havia recebido a informação via telefone de uma colega do hospital.
Ao chegar no hospital, Diane encontrou o corpo do pai na pedra mortuária.
Francisco tinha 71 anos de idade e havia sido trazido de Feijó com o diagnóstico de problemas na coluna e necessidade de fazer colonoscopia.

Segundo a filha, ele chegou ao hospital andando e conversando.

Apesar disso o médico teria orientado que fosse internado no semi-intensivo. Determinação que não teria sido cumprida.
A causa da morte fornecida pelo hospital, de acordo com a filha, foi câncer, choque séptico e pneumonia bacteriana: “Ele era saudável, tinha uma vida ativa e não reclamava de nada”, diz a filha que pretende acionar a justiça para saber o que aconteceu.
Francisco faleceu no dia 23 de maio, após 10 dias na UTI.
Diane desabafou em sua conta no Facebook e recebeu a solidariedade dos conterrâneos de seu Francisco: “Eu não me submeterei à injustiça de ninguém. Eu conquistarei a inverdade pela verdade. E, resistindo à inverdade, suportarei todo o sofrimento-Mahatma Gandhi”, postou.
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