Com 100% das Unidades de Saúde do estado em greve, os sindicatos cumprem a promessa de fazer a paralisação mais impactante de sua história no Acre.
A preocupação que provocou foi evidente. O governador Gladson Cameli (PP) foi para o meio dos manifestantes conversar . Esta foi a primeira vez que o chefe do Executivo apareceu em um movimento da Saúde. Mas ao contrário dos PMs que ficaram sem ação ao serem surpreendidos pela presença de Gladson Cameli no adesivaço (Veja Aqui ), os servidores da Saúde a exemplo dos da Educação querem algo além de simples palavras: “Ele vem para o meio do movimento, fala e renova promessas que nunca cumpre. Se ele tivesse um mínimo de consideração não teria cortado o nosso auxílio-pandemia”. O auxílio-pandemia no valor de R$ 420, deixou de ser pago em janeiro deste ano.
Em Brasiléia, os servidores em greve colocaram um caixão de defunto na frente do hospital e abriram uma faixa onde dizem que os direitos dos funcionários estão acima dos interesses políticos. Uma clara referência às promessas não cumpridas e a contratação de indicados políticos.
Greve da Educação
A Educação continua em greve. A determinação é não retomar as aulas enquanto não tiverem condições favoráveis. Ou seja, os professores se recusam voltar ao trabalho sem os equipamentos e o pacote de internet e sem a proposta de valorização para 2022.
O governador acenou encaminhar uma proposta de reformulação do PCCR e a reposição das perdas da inflação, o que está sendo aguardado para audiência no Tribunal de Justiça, nesta quinta-feira (17). D greve da Educação completou um mês no domingo (13)
Cadastro de Reserva
Os integrantes do Cadastro de Reserva da Polícia Civil que passaram mais de 10 dias acampados no hall da Assembleia Legislativa afirmando que só sairiam de lá após um posicionamento do governador, desmontaram o acampamento após a promessa de que serão convocados até fevereiro de 2022.