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Lene Petecão afirma que todas as denúncias de assédio precisam ser  investigadas, inclusive nas Secretarias Estaduais onde existem casos

Lene Petecão afirma que todas as denúncias de assédio precisam ser investigadas, inclusive nas Secretarias Estaduais onde existem casos

A afirmação da vereadora foi feita na sessão realizada nesta quinta-feira (15), pela Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres, na Câmara de Vereadores.

A reunião virtual  contou com a participação das ativistas de defesa de Direitos Humanos e das Mulheres, Lidiane Cabral e da advogada Joana D’arc. O objetivo foi debater as denúncias de assédio contra o Secretário Municipal de Saúde, Frank Lima.

Segundo a advogada Joana D’arc, a solidariedade do prefeito Tião Bocalom (PP) ao Secretário acusado pode ser encarada como uma violação dos Direitos das Mulheres e portanto aos Direitos Humanos: “O prefeito Tião Bocalom já violou quase todos os Direitos Humanos. A solidariedade dele é atípica e desconhecida no setor público. Já existem motivos mais que suficientes para a abertura de um pedido de impeachment do prefeito”, disse a advogada, recordando o caso dos garis que foram confrontados com violência pela polícia a mando de Diretores Municipais. A advogada destacou ainda que faz política de Estado e não política partidária.

Leidiane Cabral destacou a importância de dar voz às mulheres: “denunciando o assediador, combatendo  com severidade casos dessa natureza, a gente se salva umas as outras”.

O presidente da casa e outros vereadores participaram da reunião. A Câmara Municipal de Rio Branco só tem duas mulheres- Lene Petecão (PSD) e Michelle Melo (PDT)

A ideia é tirar encaminhamentos sobre o que fazer com essas denúncias que já foram levadas ao Ministério Público, para evitar atos semelhantes no presente e no futuro.

A Corregedoria Municipal determinou a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar para investigar as denúncias de assédio contra o Secretário de Saúde Frank Lima, no âmbito da Secretaria comandada por ele. O Ministério Público já começou a ouvir as denunciantes.

O Secretário nega o crime de assédio e atribui a uma conspiração para derrubá-lo porque teria iniciado um processo de eliminação da corrupção dentro da Comissão de Licitação.

De acordo com a assessoria do Secretário os comprovantes dessa prática duvidosa já foram encaminhados para os órgãos de controle: “Após ser remanejada para outro setor na Semsa e não sendo mais responsável por esse tipo de processo, começou a usar desses artifícios para macular a imagem do Secretário”, diz Salomão Matos, assessor de Comunicação da Semsa, referindo-se à primeira denunciante. Até o momento já teriam aparecido outras 7 supostas vítimas de assédio por parte de Frank Lima.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Whendy Lima (PP), filho do presidente da Câmara de Vereadores N-Lima. não se manifestou sobre o assunto. Também não se viu nenhuma manifestação dos senadores Mailza Gomes (PP) e Márcio Bittar (MDB), membros titulares da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Foto- Contilnet

 

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