Em uma matéria datada de 19-07 no site cruzeirense Juruá em Tempo consta que um dos galpões já doi demolido e o Deracre aguarda a demolição do segundo e que uma rampa de barro improvisada construída em junho está sendo usada pela população. Veja Aqui
- A falta de reforço na encosta do rio fez com que a enchente provocasse o desbarrancamento colocando em risco os galpões. O Deracre contratou a empresa Atlas para demolir os dois galpões, como prova a foto abaixo.
- Trabalhador com fardamento da empresa Atlas
O concreto da demolição poderia ter sido usado para reforçar a rampa de barro que está em uso. Esse foi o motivo da desconfiança dos moradores de Cruzeiro do Sul que querem saber o que está sendo feito com o material da demolição orçado em cerca de R$ 1 milhão e que inclui 4 portões de ferro, concreto e folhas de zinco entre outros. De acordo com informações dos moradores, cada peça de zinco é vendida no mercado local por R$ 550 e cada carrada de concreto vale em torno de R$ 600.
O porto de Cruzeiro do Sul foi construído com recursos do BNDES e inaugurado pelo presidente Lula (PT) em 2004.
Legalmente a demolição pode ser feita desde que haja laudo do corpo de bombeiros. No caso dos galpões, após 5 anos, já está prestado contas e pertence definitivamente ao patrimônio do estado. Entretanto, o material de demolição não pertence à empresa que realizou o trabalho. Pertence ao estado que deve dar um destino, devidamente documentado.
De acordo com moradores de Cruzeiro do Sul, no Deracre do Juruá chegaram apenas umas 20 folhas de Zinco e um pouco de concreto.
Solicitamos do Deracre as informações a respeito da operação às 19:34 de quarta-feira (04). Aguardamos até às 14:30 desta quinta-feira (05). O espaço continua aberto.