O governo da Bolívia garante que governos conservadores vizinhos deram apoio à repressão ocorrida após o golpe
Os ex-presidentes da Argentina e do Equador, Maurício Macri e Lenín Moreno, respectivamente, foram acusados de terem enviado munições e bombas de efeito moral para a repressão de manifestantes contra o golpe. A justiça do governo de Alberto Fernández abriu investigação para apurar o envolvimento de seu antecessor que, segundo denúncias, teria contrabandeado 70 mil projéteis que foram direcionados para os golpistas da Bolívia.
O governo boliviano promete revelarar o envolvimento do Chile, de Sebástian Piñera, e do Brasil, de Jair Bolsonaro, no levante de 2019, tudo com base em uma relação de fatos que antecederam o golpe, como por exemplo a agenda de maio daquele ano do então chanceler brasileiro Ernesto Araújo que contou com a visita do boliviano Luis Fernando Camacho, que curiosamente mais tarde se tornou um líder da ala radical da oposição na Bolívia contra a esquerda, quando exerceu papel fundamental na trama.
Foi ele quem invadiu o Palácio de Governo carregando uma bíblia – símbolo do discurso religioso aplicado pelos usurpadores da democracia no país. Tudo, se somado ao apoio das milícias policiais e ao teor racista contra os povos originários, são ingedientes que, segundo Brum, encontram paralelo em muitas posturas do governo Bolsonaro. Leia Aqui
Via Twitter, o presidente do Brasil comemorou a queda de Evo Morales. Veja Aqui
Foto- Financial Times
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