Trabalhadores em Educação de Tarauacá, deflagraram greve nesta quarta-feira (29) e reação da prefeita desencadeou”guerra” nas redes sociais
Os trabalhadores da rede municipal de ensino realizaram uma caminhada e ocuparam o centro da cidade e deram início a paralisação de 24h que antecipa a greve geral por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, (04).
Foi realizado um ato em frente à Prefeitura para marcar a entrega do documento que oficializa a greve e repudia a atitude da prefeitura de encerrar as negociações.
Entre as reivindicações estão: o pagamento do piso nacional do magistério; pagamento do quinquênio e de ações judiciais transitadas em julgado; reposição salarial; abono salarial e reajuste do auxílio alimentação. Os trabalhadores acusam a prefeitura de não cumprir a Lei do Fundeb que especifica o investimento de 70% na Educação, nem os protocolos de segurança sanitários em virtude da Covid-19, para início do ano letivo presencial.
A prefeita reagiu através de uma nota na qual acusa o atual presidente do Sinteac de Tarauacá, Lauro Benigno, de desleal e oportunista, afirmando que ele se omitiu diante das gestões anteriores, as quais a gestora responsabiliza pelo cenário de dificuldades da sua gestão. As acusações desencadearam uma onda de protestos em solidariedade ao presidente do Sinteac, que por sua vez advertiu a Secretária de Educação, que é irmã da Prefeita Néia : ” Não confunda sua religião com seu trabalho”. A advertência se refere a denúncia de constrangimento às pessoas que vão à secretaria de Educação e têm que primeiro ouvir um sermão religioso com água benta.
Em sua página no Facebook, o ex-vice-prefeito, Chagas Batista (PCdoB), disse: ” Me parece que, oportunista e desleal é usar o apoio da administração anterior para se eleger e depois acusar de responsável por dificuldades para cumprir promessas milagrosas de campanha. A atual gestão foi parte da gestão anterior, com o vice-prefeito e secretários.
Minha solidariedade ao professor Lauro Benigno e aos trabalhadores em educação que lutam por seus direitos”. Leia Mais