A deputada Perpétua Almeida (PCdoB), repondeu através de suas redes sociais, a nota da Secretária Municipal de Educação. Em nota assinada por ela, na tarde desta segunda-feira (21), Nabiha Bestene acusou Perpétua Almeida de faltar com a verdade , quando afirmou que a Prefeitura de Rio Branco teria comprado móveis escolares fora do Acre.
“A deputada precisa aprender a fazer política sem querer enganar o povo|”, disse a Secretária de Educação do Município. Veja Aqui
Nabiha reagiu à matéria que registrou o encontro de Perpétua com os marceneiros, na qual o presidente da cooperativa, Jorge Melo, afirmou à parlamentar que a prefeitura de Rio Branco está priorizando compras de empresas do Paraná, o que enfraquece a cadeia local de produção e comercialização. Veja Aqui
E Perpétua respondeu imediatamente, dizendo que Nabiha deve estar com muita coisa na cabeça por enfrentar a maior greve da história de Rio Branco, mas que reafirma com todas as letras que a secretaria dirigida por Bestene está dificultando a participação dos marceneiros do Acre nos processos licitatórios.
Veja a íntegra da nota
“Cara secretária professora Nabiha Bestene,
Devo dizer que fiquei surpresa em a senhora vir à público, soltar uma nota para “esclarecer” o que não ficou claro. Vou dar um desconto. Imagino que a Sra. esteja com muita coisa na cabeça, afinal, tem uma greve municipal da educação no seu colo, talvez a maior da história de Rio Branco, cuja reivindicação dos trabalhadores é que a prefeitura cumpra o mínimo: a obrigação de cumprir a lei do piso salarial. Outros municípios menores do que a capital Rio Branco já estão pagando. Acredito que a Sra. precise esclarecer sobre isso também.
Mas voltando à questão do mobiliário escolar. Sim, afirmo com todas as letras que a secretaria que a senhora dirige, sob a coordenação do prefeito Tião Bocalom, está DIFICULTANDO a participação dos marceneiros do Acre nos processos licitatórios. Isto porque a atual cotação de preço facilita a compra em outros estados. Ora, esses móveis de MDF, por exemplo, não são feitos no Acre. Aqui as marcenarias utilizam madeira de lei, original e com muita qualidade.
Para as marcenarias de Rio Branco continuarem participando das cotações, como já era feito há mais de 10 anos, a Prefeitura precisa mudar o credenciamento e licitação, garantindo o chamamento público dos marceneiros e valorizando, de fato, a produção local”.
Foto- Hora do Povo