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Golpe em curso no Paquistão é financiado pelos EUA

Como sempre: golpe em curso no Paquistão é financiado pelos EUA

Fundos estrangeiros financiaram a compra de parlamentares e da opinião pública contra política externa do primeiro-ministro Imran Khan

Em março, a oposição parlamentar ao Primeiro-Ministro paquistanês, Imran Khan, chamou um voto de desconfiança para derrubá-lo do governo. Khan, denunciou haver um golpe em andamento promovido pelos EUA. Argumentou haver interesses externos para reverter sua política externa independente.

Khan foi eleito democraticamente em 2018, concorreu como um político antissistema. Em 27 de março, Khan disse: “Nosso povo está sendo usado sem saber, mas alguns conscientemente estão usando esse dinheiro contra nós,
nosso governo tem provas desses pagamentos”.

Ele lembrou que seu antecessor Zulfikar Ali Bhutto foi derrubado em um golpe apoiado pelos EUA em 1977 e depois executado após um julgamento-espetaculoso, por fazer uma política externa independente.

Neste mês, o Primeiro-Ministro veio novamente a público e acusou o principal diplomata dos EUA, Donald Lu, de organizar uma “conspiração estrangeira” para derrubar seu governo. “Uma conspiração foi urdida com a ajuda dos Estados Unidos para me remover”.

Um vídeo de Lu, testemunhando no Senado estadunidense, confirma o descontentamento de Washington com as crescentes
relações de Khan com a Rússia e a China.

Anteriormente, Khan declarou que Washington enviou uma carta ameaçando-o por não permitir a implantação de bases militares estadunidenses no Paquistão. [o primeiro-ministro do Paquistão “absolutamente não” permitirá que
a CIA use bases para operações no Afeganistão].

Segundo ele, Lu ameaçou o embaixador do Paquistão nos Estados Unidos, Asad Majeed, que haveria sérias “implicações” se Khan não fosse deposto e as relações EUA-Paquistão não poderiam melhorar enquanto Khan permanecesse no poder.

Mesmo após a reunião, Khan ignorando as ameaças e sanções econômicas, anunciou que o Paquistão expandiria seus laços econômicos com a Rússia, importando trigo e gás. Houve uma série de deserções de partidos da coalizão governista na semana passada, o que lhe custou a maioria no parlamento.

Os avisos vieram após Khan criticar o governo dos EUA por usar o Paquistão para promover os interesses de Washington. “Sempre que os EUA precisam de nós, eles estabelecem relações, o Paquistão foi um estado de linha de frente – contra a União Soviética – e depois foi abandonado e nos impuseram sanções”.

Fonte- Diálogos do Sul

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