Os ataques aéreos disparados por Israel em direção à Faixa de Gaza contra alvos do grupo radical Jihad Islâmica entraram no segundo dia neste sábado (6).
Militares de Israel afirmam que, durante a madrugada, ao menos 19 militantes da Jihad foram presos na Cisjordânia. Tayseer Jabari, líder do grupo desde 2019, foi morto na operação na Faixa de Gaza na sexta -seu antecessor, Baha Abu Al Ata, foi morto naquele ano.
Israel já havia interrompido o transporte de combustível para a faixa pouco antes de iniciar os bombardeios aéreos, com consequências sentidas pelos cerca de 2,3 milhões de palestinos que vivem no local. A central elétrica de Gaza anunciou neste sábado que teve de fechar.
Em comunicado, a empresa informou que o corte afetará serviços públicos e instalações cruciais, além de agravar a situação humanitária.
Enquanto ataca a Palestina, os israelenses se preparam para outro conflito armado, desta vez com o Líbano.
Israel retira gás do Mediterrâneo, em área disputada com o Líbano e não quer partilhar. O Hezbollah exige que os direitos do Líbano sejam respeitados, mas o ministro israelense Avigdor Lieberman anunciou que o roubo for impedido, Israel bombardeará os bairros xiitas de Beirute.
O enviado especial das Nações Unidas para o Oriente Médio, Tor Wennesland, disse estar profundamente preocupado com a situação. Em comunicado, frisou o repúdio a relatos de que entre os mortos palestinos está uma menina de 5 anos. “Não pode haver justificativa para quaisquer ataques contra civis.”
Foto- Noticias ao Minuto