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Mães de autistas e de crianças que morreram com Síndrome Respiratória fazem manifestação conjunta nesta terça-feira (02)

Mães de autistas e de crianças que morreram com Síndrome Respiratória fazem manifestação conjunta nesta terça-feira (02)

A manifestação está marcada para às 16 horas em frente ao Parque de Exposições. As mães de autistas deverão ocupar um lado da rua e as mães das crianças que morreram com síndrome respiratória aguda por falta de tratamento adequado no Pronto Socorro de Rio Branco, ficarão no outro lado da rua. Frente a frente, para que os veículos passem entre elas.

É um movimento de mães, explica a idealizadora do movimento SOS Autistas Acre,  Adjayna Santos, mas todos os que quiserem auxiliar serão bem vindos : “é um movimento independente, de pais mães, profissionais do convívio com Autistas e simpatizantes”.

O movimento SOS Autistas reivindica da Educação Municipal, a contratação de mais profissionais: “estão só enrolando, agindo como crianças birrentas e possivelmente teremos um ano letivo perdido para nossas crianças por falta dos mediadores e cuidadores”, diz a pauta.

Segundo elas, o processo seletivo deve demorar aproximadamente três meses, devendo estar concluído no mês de novembro e o Ministério Público começou agora a enviar os casos, um por um para o juiz.

Na área da Saúde faltam profissionais, terapias e a continuidade das terapias para os adolescentes e jovens.

 

Elas exigem ainda campanhas de conscientização nas escolas, postos de saúde, OCA e demais locais públicos afim de educar a sociedade como um todo, promovendo também campanhas na TV aberta e mídia em geral: “precisamos proteger nossos Autistas da ignorância humana por falta de informações e educação social. O problema não está na escola A e B. O problema está na falta de conscientização, na educação da sociedade e só os governantes  podem promover a educação social de todos- escolas,  postos de saúde,  locais públicos. Divulgar e educar é a solução para evitar o preconceito. A ignorância e a falta de informações, alimentam o  preconceito”, diz Adjayna que é mãe de dois autistas.

Uma das mães conta que o filho autista  chegou da escola todo manchado de corretor que os colegas jogaram nele apesar dos pedidos da criança para que não o fizessem. “Essa é só uma das situações que me filho passa.  São xingamentos, todos os dias ele me relata ser chamado doido e retardado pelos “coleguinhas”. Ele não pediu pra ser assim. Meu filho estuda escola Pedro Martinello no bairro Montanhês”, diz a mãe, Rosângela Sousa.

Ela gravou um vídeo que postou na rede social, mostrando as condições em que o filho chegou da escola.

A mãe explica que gravou o vídeo para sensibilizar os pais a educarem seus filhos e ensiná-los a respeitar crianças especiais.

“Gente, meu coração sangrou hoje me senti impotente indignada. Como mãe me senti lixo. Queria guardar meu filho num lugar seguro e não deixar ele sair nunca mais de lá. Filho não e doido como chamam ele não é retardado,  meu filho é um ser iluminado que Deus colocou minha vida pra abençoar minha vida e dos irmãos dele. Não vou deixar fazerem  nenhum mal a ele.  Falei com a direção da escola. Vou em busca do direito do meu filho. Bullying é crime.

“O poder público não promove conscientização de toda a população, é preciso divulgar e preciso ensinar a sociedade, pois muitas vezes a ignorância humana é o princípio de um bullying. Crianças tem que ser educadas em todos os lugares pois estes serão os adultos de amanhã. O poder público não enxerga isso, não prioriza isso”, lamenta A

Veja abaixo outro desabafo de uma mãe de criança especial

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Foto- Revista Autismo

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