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Agressão, corrupção de menores e estupro; veja as suspeitas contra Thiago Brennand

Milionário brasileiro é preso em Abu Dhabi acusado de corrupção de menores e estupro

 

Thiago Brennand Fernandes Vieira, 42 anos, é chamado de empresário, mas apesar da família dele ter negócios no ramo hospitalar, segundo familiares ele não trabalha, é um “herdeiro profissional” que leva uma vida de luxos.

Vieira é suspeito de crimes sexuais, agressões e ofensas, principalmente contra mulheres. Entre os casos apurados em investigações do Ministério Público estão estupro, cárcere privado e tatuar a força as iniciais de seu nome no corpo das vítimas.

Brennand afirmou, em vídeo, que as acusações fazem parte de uma conspiração contra ele.

O Ministério Público de São Paulo pediu a prisão no fim do mês passado por ele não ter cumprido determinação da Justiça paulista de retornar ao Brasil e entregar o passaporte, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

O prazo de dez dias, estipulado pela 6ª Vara Criminal da capital, venceu em 23 de setembro.

No último dia 4 de setembro, Brennand viajou para fora do país e foi preso nesta sexta-feira (14) em Abu Dhabi. Ele embarcou horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo sob a suspeita de lesão corporal e corrupção de menores.

A denúncia da Promotoria ocorreu após ele agredir a modelo Alliny Helena Gomes, 37, durante discussão em uma academia de ginástica na zona oeste de São Paulo.

No boletim de ocorrência, registrado no 15° DP, Thiago Brennand é apontado como suspeito de ter praticado lesão corporal e injúria. Ao todo, oito testemunhas se prontificaram a depor a favor da modelo. Entre elas uma mulher que já havia registrado boletim de ocorrência contra o empresário, em maio, por injúria.

A violência sofrida pela modelo em 3 de agosto foi flagrada por câmeras de segurança e divulgadas pela TV Globo. Nas imagens, é possível ver quando o empresário dá um empurrão na vítima.

As agressões, segundo o Ministério Público, ocorreram na presença do filho de Brennand, de 16 anos. Por isso, além de lesão corporal, a Promotoria ofereceu a denúncia de corrupção de menores.

Na inicial do processo, o MP pede que a Justiça determine que o empresário pague R$ 100 mil à vítima a título de danos morais.

Brennand também é investigado sob a suspeita de crimes sexuais envolvendo um grupo de ao menos 11 vítimas.

Entre os supostos ataques investigados pela Promotoria estão desde estupros com coito anal e rituais para tatuar as vítimas com as iniciais do próprio nome, o mesmo acrônimo usado pelo empresário para marcar objetos.

De acordo com o Ministério Público, as investigações são mantidas sob segredo de Justiça, e as possíveis vítimas começariam a ser ouvidas no último dia 19 de setembro.

A maior parte da lista de vítimas foi encaminhada ao Ministério Público pelo escritório de advocacia Janjacomo e por representantes do projeto Justiceiras, que trabalham juntos neste caso.

Segundo as entidades, as supostas vítimas relatam situações parecidas envolvendo o empresário: cárcere privado, sexo sem camisinha, agressões físicas e verbais e “stalking” (perseguição), além da marcação nas vítimas das iniciais TFV, de Thiago Fernandes Vieira.

As supostas vítimas, que não se conhecem, tiveram algum tipo de relacionamento amoroso com Brennand e acabaram sendo humilhadas e violentadas, segundo afirmam. Os casos teriam ocorrido entre 2017 e o início deste ano.

O empresário afirma que as acusações fazem parte de uma conspiração contra ele e que a maioria das denúncias de crimes de estupro no Brasil é falsa.

“Vocês mexeram com a pessoa errada. […] Vocês morrem de inveja. Branco, heterossexual inegociável. Armamentista, óbvio. Conservador, sempre”, disse ele.

Imagem- Uol

 

Fonte: Noticiaaominuto

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