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Após secretaria negar ônibus escolar para alunos, Jarude questiona prioridade do Governo que vai gastar 120 mil com palestra

 

Em seu discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quarta-feira (18), o deputado estadual Emerson Jarude (Novo) levou ao conhecimento dos outros parlamentares e da população acreana, mais um exemplo da falta de prioridade do Estado no direcionamento de recursos.
Jarude recebeu uma denúncia de uma professora da escola Maria Chalub Leite de que a Secretaria de Educação negou o pedido feito pela instituição de um ônibus escolar para visitação dos alunos ao Museu dos Povos Acreanos.

O pedido foi feito por meio de ofício no dia 20 de setembro, onde a instituição solicitava o transporte para os dias 18, 19 e 20 de outubro, contemplando cerca de 360 alunos e professores, o ofício foi respondido com a negação e a justificativa de “contenção de gastos” estabelecido por decreto governamental.

“Eu trago esse caso aqui para vocês, para que possam acompanhar de perto como a Secretaria de Educação tem tratado os professores e, principalmente, os alunos. O pedido foi negado pela secretaria porque segundo eles, o Estado estaria em contenção de gastos. Sabe aquele decreto que eu falo aqui todos os dias que o estado diz que tem que reduzir 30% dos gastos, mas que ao mesmo tempo está gastando com diária, com compra de veículos de luxo ou aumento de cargos comissionados e outras coisas que não são importantes para o momento? Pois é, eles usaram agora esse decreto para dizer que não tem dinheiro para comprar combustível para o ônibus para levar os alunos na visita ao museu, o que nos deixa revoltados porque é o simples, é o básico, é o pedido de professores que não têm as mínimas condições para poder dar uma aula de qualidade ou até mesmo fazer com que os alunos possam aprender coisas novas”, disse Jarude.

Ao mesmo tempo em que justifica os cortes de gastos para dificultar a visita de alunos a um museu, o governo do Acre contratou por R$ 120 mil o ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt, para dar duas palestras no estado.

“E quando a imprensa questionou, a resposta dada ao governo foi a contratação de palestra nesse sentido não entra no decreto de redução de gastos, ou seja, com palestra pode-se gastar 120 mil reais, mas com os nossos alunos para ir conhecer o museu, aí sim é gasto e a gente tem que cortar. Então são essas coisas que nós temos que mostrar à população para que possa compreender as mentiras contadas pelo atual governo e que infelizmente a exceção só acontece para os mais pobres, a exceção nunca acontece para alta cúpula do governo que pediu mais quatro milhões de reais só para gastar com diária para viajar pelo Brasil”, exemplificou.

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