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Câmara Técnica propõe ações com foco na sustentabilidade e qualidade de vida

Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal se reuniram, nesta quinta-feira, 11, na Câmara Técnica de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para deliberar estratégias voltadas ao desenvolvimento econômico e social, com foco na sustentabilidade e qualidade de vida dos moradores da região amazônica.  A reunião ocorreu no âmbito do 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que está sendo realizado na capital acreana, Rio Branco, até a sexta-feira, 12.

As câmaras setoriais são instâncias complementares vinculadas à Secretaria Executiva do Consórcio da Amazônia Legal (CAL), que têm como atribuição propor, mobilizar e implementar programas e projetos setoriais, em articulação com as instâncias deliberativas e executivas do CAL.

A secretária de Meio Ambiente do Acre, Julie Messias, que é presidente da Câmara Técnica de Meio Ambiente, do Fórum de Secretários da Amazônia Legal e da Força-Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF TF – Brasil), explicou a importância da reunião no sentido de melhorar a qualidade de vida das populações dos estados da Amazônia: “Temos muitos desafios pela frente, mas temos conseguido, por exemplo, reduzir os ilícitos ambientais, avançar na escala de produção sustentável, com a diversificação dessa produção. O Acre é um exemplo disso, com sua redução no ano passado de 74% dos alertas de desmatamento e focos de queimadas. Precisamos unir todos os pontos e buscar alternativas em conjunto para uma atuação integrada”.

Durante a atividade, os representantes dos estados discutiram questões relativas a eventos climáticos, conservação da vegetação, infraestrutura e formas de acesso a financiamentos, dentre outros temas relacionados ao meio ambiente. Ao fim do encontro, informações e estratégias foram consolidadas na carta unificada que será apreciada e finalizada pelos governadores da Amazônia Legal, no encontro programado para esta sexta, 12.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, Pedro Chagas, que é vice-presidente da Câmara Técnica, a reunião na capital do Acre agregou necessidades. “A Carta de Rio Branco é um fechamento com chave de ouro do Consórcio. Ela resume tudo o que é debatido nas câmaras. Aqui a gente está na Câmara de Meio Ambiente, junto com a Câmara de Planejamento e Orçamento, mas tem diversas outras câmaras que também elencam suas dificuldades, objetivos, metas, o que os estados podem fazer, impulsionando para melhorar a vida da população”, afirmou.

Na avaliação do secretário executivo do CAL, Marcello Brito, a busca de soluções para a Amazônia exige vasto estudo, pois não ocorrerão a curto prazo: “Quanto mais a gente faz, a gente amadurece mais ainda nas relações entre os estados e assim as negociações se reforçam, tanto pelo governo federal, quanto na escala dos investidores nacionais e internacionais”.

Para Marcello Brito, a prioridade deve ser sempre o bem-estar da população: “Através de ações que possam ser realizadas nos campos ambiental, econômico, social, mas o foco tem que ser a nossa gente. Então, essa é a prioridade, o encontro e a busca de ações que possam minimizar, quem sabe, no futuro, mitigar a pobreza extrema que ainda afeta a maioria dos estados da Amazônia”.

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