O argumento utilizado pelo governo na forma de distribuição de cestas básicas para fins de merenda escolar, adotada pela Secretaria de Educação do Estado do Acre, é insuficiente para elucidar o não fornecimento aos alunos de 39 escolas indígenas do município de Santa Rosa do Purus.
O procurador-geral da República, Lucas Costa Almeida Dias, abriu um inquérito civil para apurar supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas da merenda escolar nas comunidades indígenas do Alto Rio Purus, no interior do Acre. O inquérito foi publicado na edição do Diário Eletrônico desta segunda-feira (31).
De acordo com o órgão controlador, a denúncia n° 39/2021-68 aponta critério de vulnerabilidade.
O argumento utilizado pelo governo na forma de distribuição de cestas básicas para fins de merenda escolar, adotada pela Secretaria de Educação do Estado do Acre, é insuficiente para elucidar o não fornecimento aos alunos de 39 escolas indígenas do município de Santa Rosa do Purus.
Em maio do ano passado, a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), iniciou a entrega de cestas básicas aos municípios isolados que ainda não tinham sido contemplados no Projeto Cesta Acreana.
A estes municípios foram destinadas o total de 782 cestas básicas. Em Santa Rosa, foram entregues apenas 168 cestas de mantimentos.