O deputado do PT acreano indagou o ministro também sobre os instrumentos de acompanhamento e de fiscalização que serão aplicados pelas agências e pelo ministério para garantir a qualidade de serviços, a realização dos investimentos e o cumprimento do contrato. “Como o ministério tem acompanhado as ações das agências reguladoras, elas têm cumprido as funções, isso aí é uma questão muito importante”, arrematou o petista.
BR-163
Leo de Brito lamentou o fato de o ministro bolsonarista não ter conseguido responder questionamentos feitos por ele. Um deles dizem respeito à BR-163. Segundo o deputado, a rodovia está praticamente concluída e agora fará parte das concessões oferecidas pelo governo.
“No caso da BR-163, ela praticamente está finalizada e agora vai ser concedida. Toda essa arrecadação vai para fundos, e muitas vezes, vai ser utilizada para superávit, para pagar os banqueiros, e acaba não chegando na população. Então, parece um pouco contraditório, um investimento público de tamanha monta, que é repassada para o setor privado obter lucros e no final das contas o que é arrecadado com isso acaba não chegando de fato na sociedade como deveria chegar”, reclamou.
Paradoxo
Leo de Brito apontou ainda, um paradoxo na fala do ministro Tarcísio Freitas. De acordo com o deputado, o ministro disse que a concessão dos aeroportos do Bloco Norte, que inclui Manaus e Acre seriam utilizados para a incrementar o turismo ambiental, o ecoturismo.
“O que eu indaguei a ele é que o governo se revela contraditório, na medida em que ele diz que vai trabalhar o incremento do ecoturismo, mas continua devastando a Amazônia, incentivando que madeireiras e garimpeiros invadam as terras indígenas e tem como ministro do Meio Ambiente um chefe de quadrilha que pratica crimes ambientais”, afirmou Leo de Brito, se referindo ao ministro Ricardo Salles.
Foto- Direto do Planalto